quinta-feira, 6 de junho de 2013

OBSERVANDO, POR AQUI E POR ALI.

Há cerca de dois anos houve aqui em Oeiras uma «Guerra das Árvores» na altura escrevi num dos meus blogs  a minha opinião sobre o assunto, que entretanto não mudou, aliás reforcei a  ideia que sempre tive, não só em relação ás Árvores mas em tudo na vida, e que se resume ao seguinte: "cada coisa no seu lugar", ainda ontem observei no que deu essa batalha ganha por alguns moradores, em estreita colaboração com alguns «amigos das árvores» que aparecem sempre que cheira a contestação, seja ela de árvores, de barragens ou simplesmente de mijar fora do penico.

Nessa altura para quem não seguiu o filme, a Câmara (e bem) decidiu cortar várias árvores em Oeiras, da Estação da C.P. de Santo Amaro  para norte, uma zona de vivendas antigas, as ruas todas elas com árvores, e algumas de grande porte, plantadas nos passeios (onde havia de ser, os Peões que caminhem nas estradas) essas árvores que destruíram passeios, ruas, canalizações de águas e esgotos, etc. muitas delas a caírem de maduras como mostro numa  imagem, mas que esses moradores fazem questão de ter á porta de casa sem se preocuparem com os restantes Cidadãos que têm todo o direito de caminhar em segurança nos passeios que, segundo consta, terão sido feitos para eles circularem, ou estarei enganado?

Mas o que isso importa se podem ter uma sombra adicional no seu cantinho? elas fazem estragos? mas o Zé paga, o seu I.M.I. não aumenta em consequência dos estragos causados, ou alguma morte por atropelamento, e a Câmara o que fez na altura? Parou, perante os protestos e como os votos é que contam para estas coisas não mais se ouviu falar em cortes de árvores, ora Oeiras tem na Zona Metropolitana de Lisboa das maiores zonas arborizadas, basta ver o Estádio Nacional, foram plantadas algumas centenas ou mesmo milhares de oliveiras por todo o Concelho, mais o Parque dos Poetas, enfim não é por falta de oxigénio que vamos desta para melhor.

Ontem fui (como contei no Facebook) dar uma volta por Oeiras, e observei não só a calamidade das árvores sem rei nem roque expostas nos passeios na tal «zona nobre», como provavelmente alguns dos que se opuseram ao desbaste das ditas têm agora os arbustos dos seus jardins a invadir passeios e a impedirem a passagem dos apeados, mais, a Câmara começou á alguns anos a cortar os choupos de alguns Localidades do Concelho, que como se sabe é uma árvore que larga uns flocos tipo algodão que para quem tem alergias, é tiro e queda, agora esta Entidade com receio de mais protestos fica nas covas, e não corta mais nenhuma como se compreende (mas não se aceita) e assim, cá vamos cantando e rindo, e vivam as Árvores independentemente do local onde foram plantadas a bem dos nossos pulmões, embora continuemos fumar quatro maços de cigarros por dia (e noite).
 
 

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