sábado, 29 de setembro de 2012

PARABÉNS MARIA

Há quase um Mês que não escrevo aqui nada, aliás o blog não tem estado á vista, como já expliquei noutras ocasiões o «gajo» de vez em quando esconde-se, isto de ter dois blogs é muita fruta para pouca vontade de escrever, pelo que venho aqui só para não o deixar morrer á mingua de noticias.

Ontem a Patroa fez anos, assim sendo e como sou alérgico a restaurantes ouve rancho melhorado cá em casa, com Filhos Netos e Nora, cá estivemos a cantar os parabéns á Maria, que conte muitos para me ir aturando, a sua saúde não está nada famosa mas lá vai resistindo enquanto o governo não levar avante a sua vontade de tirar os remédios aos Pobres, porque aos ricos não vai faltar nada.
 
 

sábado, 1 de setembro de 2012

AINDA POR CÁ ANDO

Pior que ditadura, é viver numa espécie de democracia onde não podemos dizer todas as verdades que "observamos" vivi a primeira vários anos da minha vida, paguei alguma coisa por dizer e fazer aquilo que julgava certo, hoje vivo numa camisa de sete varas onde não posso ou melhor não devo dizer aquilo que estes que a terra há-de comer vêm, e aquilo que vêm é de deixar uma gajo á beira dum ataque de nervos, mas outros valores se sobrepõem á vontade que tenho de pôr a boca no trombone. Chateia-me andarem-me a roubar para encher a pança a chulos, mas, aguenta coração, que dizem-nos que a chulice vai acabar, é o acabas! convido daqui os Troikanos a saírem dos gabinetes do Terreiro do Paço e arredores para irem ao País real ver como estamos na mesma, sem tirar nem pôr. Mandem mais os milhões que os comilões cá os esperam.

 Tenho que ver e calar, fazendo-me de mouco, surdo e mudo, tudo isto porque ao abrir a boca poria em risco alguns que me são queridos que nada têm a ver com o assunto, mas não duvido que sairiam prejudicados se levasse para a frente aquilo que me eu gostaria, para ficar a bem com a minha consciência mas tenho de travar a fundo para não me estampar, e não fazer sofrer os que me estão próximos, nesse estampanso virtual, neste País de corruptos e ladrões, a vingança ainda é utilizada como arma de arremesso desta gente sem escrúpulos e sem vergonha.

Ontem estive quase a rebentar a bomba, mas a custo lá consegui travar ás quatro rodas, tinha cá os Netos respirei fundo, pedi-lhes desculpa mas tinha de zarpar daqui rapidamente, antes que fosse tarde, não se importaram pois tinham aquilo onde passam a maior parte do tempo, computadores e Internet, a Avó fez-lhes companhia e eu coloquei uma «bucha» na lancheira respirei fundo e arranquei direito a Vila Verde, onde pude finalmente colocar a cabeça em ordem.

Ficarão com certeza curiosos das razões deste meu desabafo, mas tal como diria o Octávio Machado! Vocês sabem do que estou a falar, de facto não sabem, mas façam de conta sim, ou então que eu não disse nada, não posso, melhor não devo, pôr os nomes aos bois, pelo menos enquanto alguém precisar de mim, quando chegar o dia em que entenda que já todos seguiram o seu caminho, porei então a boca no trombone, ou como Saramago titulou um dos seus livros! "Todos os Nomes" e zarpo daqui para fora, já ando por aqui á tempo demais, e quanto mais próximo estiver da «granja» menos despesa darei a quem cá ficar.

Entretanto a vida não parou, e chegado á Terra, antes ainda de entrar em casa fui visitar a Família Vicente, e desafiá-lo para uma caminhada, já tinha andado uns quatro quilómetros de manhã com o meu Neto mais velho, mas precisava mesmo de andar pois o cansaço acalmar-me-ia, com certeza, assim, como nunca tinha visitado a Quinta de Loridos ( tinha-me lá deslocado uma vez mas o São Pedro não me deixou entrar, tanta água choveu nesse dia) a Quinta é propriedade do Comendador Berardo, pensei em convidar o Vicente para uma visita/caminhada pois tinha informação que a Quinta tinha um extensão considerável, e assim matava dois coelhos com uma cajadada.

A distância é curta pois não chega aos vinte quilómetros de Vila Verde até lá, e apesar do Vicente já lá ter ido várias vezes aceitou fazer-me companhia e lá fomos fazer mais quatro quilómetros é esta a distância que percorremos para visitar toda a Quinta, sobre esta, as imagens falam por si, o que posso dizer é que está uma obra notável, e que merece ser visitada., a entrada são dois euros e cinquenta cêntimos, mas no fim da visita oferecem uma garrafa de vinho, aliás para os apreciadores a saída da Quinta faz-se pela garrafeira, com vinhos para todos os gostos, produção é da casa. É assim mesmo Comendador, para fazer ver aos ricaços cá do burgo que nem só de milhões vive o Homem, o dinheiro que aqui investiu em prol das Gentes deste «pobre Pais de mão estendida  á caridade externa» foi muito bem empregue, e  mostre-lhes com quantos paus se faz uma canoa e que engulam os seus milhões e que estes lhes façam bom proveito.