sábado, 29 de junho de 2013

BAIRRO DO CASTELO (LISBOA)

No inicio da semana quando fui fazer a caminhada por Lisboa, como contei num dos blogs, escrevi então sobre a minha passagem por Alfama, aliás documentada por diversas fotos dos arraiais espalhados pelo Bairro, mas a caminhada não se limitou a este Bairro, ainda ouve fôlego para subir até ao Castelo, e daqui observar a outra banda, e fotografar na entrada do Bairro  o Santo que lhe deu o nome, S. Jorge, que está logo á entrada das muralhas do Castelo.

Neste Bairro do Castelo observei as obras de recuperação do prédio que faz o túnel da Rua das Damas, local onde o Amigo Valdemar Alves aprendeu o aeiou, mostro também um bebedouro desse Largo onde ele terá alguma vez «matado a sede» infelizmente sem água e pelo que se pode ver não a vai ter jamais, coisas da modernidade, as Câmaras estão-se ca..... para nós, quem tiver sede vá pedir um copo de água ao café mais próximo, e a aproveite para também arrear a calça porque de casas de banho públicas, temos conversados.
 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

IGREJA MATRIZ DE V. V. DOS FRANCOS


De toda a Vizinhança que me acolheu no longínquo ano de 1947, na Terra onde nasci e cresci, quase toda já desapareceu do Mundo dos vivos, restam muitos poucos, há no entanto uma vizinha que se mantem firme, e até me confidenciou que vou «embarcar» para a granja, e ela ainda por cá há-de ficar muitos e bons anos, que  assim seja, que eu não sou invejoso. Refiro-me como se pode ver no titulo, á Igreja Matriz de V.V.dos Francos, sobre a qual apresento aqui um texto bastante extenso, que muito provavelmente poucos irão ler, de qualquer modo é um documento importante que não deve ser desvirtuado, mais não fosse pelo respeito que merecem os seus Autores, assim aqui fica na integra.
 
 
A IGREJA DE Nª Sª DOS ANJOS, de VILA VERDE DOS FRANCOS
 
Esta Igreja Matriz de Vila Verde dos Francos teve provávelmente a sua fundação no século XII. Ela pertenceria à Corôa, no reinado de D.Sancho I, o Povoador. Segundo Guilherme João Carlos Henriques, ela foi visitada por um bispo de Lisboa, antes de a Vila ter sido doada aos Gomides. Ora, estes Senhores, reportar-se-ão a um franco Gonçalo Gomide que casou com D.Tereza Gil, descendente do chefe franco D.Alardo Praetori. O senhorio da Vila era tomado apenas e só por descendência dos Francos, cruzados do norte que tinham ajudado D.Afonso Henriques na conquista de Alenquer. O filho, D.Sancho I, fez doação, como recompensa, dessas terras, na pessoa de D.Alardo. Aquele casamento de Gonçalo Gomide ter-se-à dado por volta de 1230 e portanto a Igreja será de data precedente.
 
A Igreja caiada de branco, deve ter sofrido diversas reformas de alteração da sua traça original, quiça, por força dos efeitos dos terramotos de 1531 e 1755. Tem-se conhecimento que ela beneficiou de obras feitas a expensas do Doutor Paulo de Palácio, em 1580, que foi prior desta Igreja e de quem, mais à frente, falaremos. A porta lateral, com o seu pórtico em arco de volta inteira, parece fazer denotar a antiguidade desta Igreja. Também é curioso, que logo ao transpôr esta porta, imediatamente se situa à direita, a pia de água benta, logo, necessária e útil para os fieis se benzerem com essa água, à entrada do templo. Julga-se que seja uma peça do século XVI. A Igreja veio a ter, passado pouco tempo, prior e beneficiados; estes em número de seis, representados por clérigos e pessoas influentes. O poder da Igreja aliava-se ao poder dos Senhores, que tornaram esta Vila importante, adquirindo o estatuto de capital de concelho, possuindo jurisdição autónoma, com órgãos administrativos e judiciais. Os rendimentos atribuíveis aos beneficiados desta Igreja cresceram de importância, a ponto de chegarem a ser disputados por bispos de Lisboa. Dois terços dos benefícios iam para o prior e bispo, e o restante terço era afecto aos outros beneficiados, que seriam estes em número de quatro. O bispo beneficiado de maior importância, parece ter sido o cardeal arcebispo de Lisboa, D.Jorge Costa, grande reformador, que se opunha com veemência a todas as formas laicas e pagãs das devoções populares. Veio a falecer em Roma em 1508, estando sepultado em Santa Maria del Populo. Na sua capela tumular figuram, num retábulo, S. Vicente e Santo António, ladeando Santa Catarina, homónima da Infanta D.Catarina de quem foi preceptor e que julgamos ter vindo a ser a futura mulher de D.João III. Só muito mais tarde, por volta de 1870, é que os rendimentos dos benefícios foram transferidos para o seminário de Santarém. Ainda em 1750, o prior arrecadava no seu quinhão ( um terço ), o rendimento de 500$000 reis, que seria quantia avultada, se pensarmos que para acabar a impressão da última parte da Crónica do Felicíssimo Rei D.Manuel, Damião de Goes, pediu um empréstimo de 1000 cruzados, e a Rainha D.Catarina, ordenou que fossem entregues ao célebre e rigoroso Cronista, a quantia de 500, isto é, metade; e julgamos que a moeda de reis, posterior, fosse de mais valia.
 
Também poderemos aquilatar da importância e poder que esta Igreja e Paróquia, tinham nos séculos XVI e XVII, principalmente, atendendo ao prestígio e magnificência de personalidades que nesta Igreja exerceram a função de prior. Um deles, foi o licenciado Simão Barbosa, natural de Arrifana do Sousa e falecido, provávelmente, na primeira metade de 1500. Outra individualidade de prestígio foi o Doutor Paulo de Palácio, prior nesta Igreja em 1580. Espanhol, de origem, veio para Portugal com a Rainha D.Catarina, que era filha de Filipe I de Espanha e casou com o nosso Rei D.João III. Era doutor em Teologia, tendo sido pregador privado do Cardeal D.Henrique. Como catedrático, escreveu obras em castelhano, sendo de referir a Suma Caetana e dois tomos in Matheum ( o 2º tomo não foi impresso e o original ficou no Arquivo desta Igreja. A sua biblioteca foi deixada ao Convento da Visitação como se julga ter ficado escrito em seu testamento de 1579. Reconstruiu a Igreja à sua custa em 1580 como já referimos, e vem escrito na obra de Pinho Leal "Portugal Antigo e Moderno". Faleceu em 1582 e ficou sepultado nesta Igreja. Não sabemos, ao certo, se a quinta de Palácios, em Pereiro de Palhacana era sua, mas estamos em crer que sim. Em 1633 foi prior D.Manuel de Noronha, figura ilustre, que viveu entre 1594 e 1671. Nasceu nesta Vila Verde dos Francos, no Palácio dos Marquezes de Angeja, em ruínas, e era filho de D.Francisco Luiz de Noronha e Albuquerque. Foi também prior da Castanheira e prior-mór da Ordem de S.Tiago. Chegou a bispo de Viseu e quando designado para bispo de Coimbra, não chegou a tomar posse, porque a morte o surpreendeu.
 
A ele sucedeu, como prior desta Igreja de Nª Sª dos Anjos, seu irmão D.Luis de Noronha, que faleceu em 28 de Novembro de 1643, cuja lage sepulcral se situa debaixo do altar-mór. Em 1670 foi prior o padre Lucas de Andrade, mas este era beneficiado da Igreja de S.Nicolau de Lisboa; era um prelado de elevadíssima cultura geral. Em 1706 foi prior o padre José de Matos Henriques que foi comissário da Inquisição. Por fim ainda, de referir o padre Guilherme António da Costa, frade da Ordem de S.Francisco em Xabregas, onde professou depois de 1830, vindo posteriormente para esta Igreja de Vila Verde dos Francos, sendo prior em 1873.
A Igreja de Nª Sª dos Anjos é bastante ampla, de arquitectura rectilínea mas austera. A porta lateral voltada a sul, acusa o vestígeo de o templo ser muito antigo e ter sofrido diversas reformas na sua construção. No exterior em posição de rectaguarda em relação à sacristia, denotam-se nos beirais do telhado diversas gárgulas, que são figuras grotescas trabalhadas na pedra e com veio escavado por onde se escoam as águas pluviais da cobertura do telhado. Infelizmente foram caiadas ou retocadas de branco, não se podendo distinguir assim a sua configuração.
 
Em 1758 o altar-mór possuia além da Imagem da Padroeira, a de S.José e de S.João Baptista. É curioso julgar-se que esta Imagem terá porventura vindo de uma ermida que existia no antigo Castelo. No altar do lado do Evangelho existia O Menino Jesus, S.Sebastião, Santa Luzia e Santa Anna. Do lado da Epístola, havia nos dois altares as Imagens de Santo António, S.Marcos, Santo Antão, Nª Sª do Rosário e S.Gregório.
Os Marquezes de Angeja, com o seu Palácio nesta Vila, cujas Ruínas, ainda admiramos e mereciam melhor conservação, os marquezes, diziamos, eram os juízes perpétuos da Irmandade do Santíssimo que nessas épocas de 1600/1800 existia. Festejavam a Festa do Santíssimo no 3º domingo de Outubro e a Festa de Nª Sª dos Anjos em 15 de Agosto.
Presentemente podemos observar no altar-mor uma Imagem de Nª Sª dos Anjos, que julgamos ser uma réplica da antiga e original. No corpo da Igreja e do lado esquerdo, patenteia-se uma bela Imagem da Imaculada Conceição e os Anjinhos; do lado direito, observamos as Imagens de Nª Sª das Dores e de Nª Sª de Fátima.
 


A pia baptismal, que se julga ser do século XVII, está junto à entrada principal do lado esquerdo, em compartimento que se fecha e abre com um gradeamento bem construído.
No pavimento do altar-mór observamos do lado, quando estamos de frente para o altar, uma lage com brasão, cuja inscrição está parcialmente destruída, mas que por análise das palavras incompletas se julga dizer respeito a Simão Barbosa, cujas armas serão dos Barbosas, com um escudo redondo atravessado em diagonal por espada, em jeito de banda, no seu pano de fundo, e dentro de uma cartela oval com laço e fivela. Do lado esquerdo, que julgaríamos tratar-se do brasão de Luís de Noronha, parece, pelas fontes de documentação que consultamos, tratar-se antes, mas sem confirmação, do brasão, que talvez fosse do Doutor Paulo de Palácio. O brasão está dividido em quatro partes, no seu campo ou pano de fundo: um castelo; uma planta; estrelas; um enxaquetado (xadrez em relevo).
Para finalizar, referiremos apenas, e além desta Igreja, que a Capela da Misericórdia evoca com grande devoção a Imagem do Senhor dos Passos, fazendo-se procissão antes da Páscoa com a sua saída e encontro com Nª Sª que sai da Igreja Matriz, e ainda há anos atrás se realizava junto da Capela do Anjo da Guarda, à entrada da Vila, para quem vem de Alenquer, uma festa, feira e romagem no 3º domingo de Julho.
Fontes: -Alemquer e o Seu Concelho, de
Guilherme João Carlos Henriques - 1902.
-O Concelho de Alenquer - 1, de Profs.
António de Oliveira Melo, António Rodrigues
Guapo e Padre José Eduardo Ferreira Martins.
- Portugal Antigo e Moderno, de Pinho Leal
Carlos Nogueira

 

domingo, 23 de junho de 2013

MOINHOS DE VENTO


Hoje vou fazer o papel de Moleiro, embora nunca o tenha sido, isto porque vou falar de Moinhos de Vento que a minha Terra é fértil, embora já poucos ou nenhuns façam o trabalho para o qual foram feitos, outros tempos outras prioridades, mas com o preço do pitrol, e a sua previsível escassez a médio prazo, não sei se não seria boa ideia reactivar aqueles que ainda tenham condições «físicas e anímicas» para tal, a razão para trazer aqui os Moinhos é que ontem visitei um, nas suas entranhas, coisa que não acontecia há mais de cinquenta anos.

Como contei ontem no Facebook fui dar ao pé na companhia do Vicente pelos montes que circundam Vila Verde, há uma semana tinha passado por lá e vi que um dos Moinhos tinha a porta aberta, ora o facto de um edifício ter a porta aberta não me autoriza a entrar, mas ao voltar ao «local do crime» isto é ao passar junto ao mesmo vi que a porta continuava aberta, como levava guarda costas, (nestas coisas nunca se sabe) chamei lá para dentro mas não obtive resposta, sinal evidente que não estaria ninguém no seu interior, vivo, entrei, e fui subindo a escada té ao piso superior, nem viva alma, aproveitei para tirar umas fotos que mostro aqui, e á saída fechei a porta como mostro numa foto, aliás era a maneira como estava fechada antes de alguém a abrir e não a voltar a fechar.

Pode ver-se que o seu interior ainda está em condições aceitáveis, no 2º piso onde se  a memória não me atraiçoa era moído o milho, cevada e centeio ainda tem o poiso (ou mó fixa) e a mó que gira sobre aquele, como novos, no primeiro piso onde se moía o trigo já não está com tudo no sitio, pode ver-se aquela cruzeta atada com cordas e uma roldana acoplada era com esta cruzeta que se virava o Capelo nome dado aquilo que pode ser considerado o telhado do Moinho) que girava todo consoante  o lado donde vinha o vento, aliás também se vê um dos rodízios que giravam num circulo á largura de m Moinho e eram estes pequenas rodas parecendo os modernos rolamentos, que melhor ou pior lubrificados, assim o Moleiro conseguia virar o capelo com menos ou mais dificuldade.

Mostro aqui uma foto só com a parte do «telhado do Moinho» e era toda esta estrutura que rodava «á procura do vento» essa capota preta era revestida a alcatrão para melhor proteção ás intempéries, neste conjunto tem o mastro, um grande tronco de madeira, que girava impulsionado pelas velas em lona (caiadas com cal e sebo) colocadas em quatro das oito varas, e que eram mais ou menos desenroladas da sua vara consoante o vento soprasse com mais ou menos velocidade, tinham estes Moinhos Búzios presos nas varas, de vários tamanhos que produziam uma «música» única, de facto como não havia telefonias muito menos televisões, os Pobres adoravam esta música, e até sabiam quando o tempo ameaçava chuva sem sair de casa, só pelo som dos búzios.
O Moinho que me refiro foi construído em 1918, e recuperado em 2000, mas está no estado exterior que se pode ver numa foto, já nem varas tem, muito menos velas ou búzios, e estará á venda.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

CAXIAS ESPERA POR ELES

Ao longo dos últimos três anos aqui nos blogs, em que vou passando á escrita as minhas opiniões e observações, especialmente as que vou observando nas caminhadas que vou fazendo, tenho-me empenhado em denunciar aquilo que no meu entender não está bem, ou que podia estar melhor. Não é o meu forte andar por aí a ver o que está bem para vir elogiar, de facto quando as coisas estão bem, os responsáveis não fizeram mais que a sua obrigação, assim enquanto as pernas e a cabeça mo permitirem cá vou andando para bem da minha saúde física e mental, e aproveitando para ir observando aquilo que vou vendo para despejar aqui neste saco sem fundo.

Entre aquilo que tenho observado e que mais mexe comigo, são as destruições gratuitas de bandos de vândalos que ociosamente descansam de dia, e se movimentam na escuridão das noites destruindo a sem belo prazer tudo o que encontram pela frente, aliás nos últimos dias dei conta de algumas dessas destruições, também não faço vista grossa ás responsabilidades dos Políticos e das Policias quanto á sua inação, quando não mesmo desinteresse pela coisa Publica, assim como gosto do serviço completo hoje trago aqui, o que penso ser a solução para estes males.

 
Como sabem moro numa Terra próximo de Caxias, ora Caxias é conhecida sobretudo pelas suas famosas (de má memória) Prisões, e como quero arranjar a solução rápida para a inação dos Políticos ou das Policias, perante o fechar de olhos ao vandalismo puro, fui dar uma volta e observar se continuam de portas abertas á entrada (as da saída fechadas a sete chaves) dos diversos locais de recolha para esta gente, assim para os mais novos temos vagas no Reformatório (vulgo casa de correção) Padre António Vieira aqui em Caxias, para os restantes também os podemos albergar no Reduto Sul, ou Norte da Prisão de Caxias, conforme os gostos dos clientes, nas famosas (pela negativa), Prisões Politicas do antigo regime, temos ainda na Prisão Hospital aqui ao lado, algumas vagas para algum que chegue adoentado, se for esgotada a lotação devido a grande afluência de clientes já falei com o Director do estabelecimento da Carregueira que me prometeu receber os excedentes daqui de Caxias com toda a simpatia.
 

domingo, 16 de junho de 2013

BRANDOS COSTUMES ?

É o que se diz, Portugal é o Pais dos brandos costumes, será? Talvez, nalgumas coisas, noutras nem tanto e ainda noutras nem costumes há, é mais ou menos o safe-se quem puder, com costumes ou sem eles, mas esta conversa, que não nos leva a lado nenhum vem a que propósito? Ou despropósito é o mais certo, eu não sou propriamente pelos costumes se estes quiserem dizer: a cartilha diz que é assim e tu tens de fazer o que ela diz, de facto sou um bocado teimoso, diria mais, sou eternamente do contra, assim sendo dificilmente os costumes seriam cumprimos por mim, mas há outra coisa mais importante que os costumes e que se chama Lei, e aí sou rigoroso, posso não concordar com esta ou aquela, mas enquanto não for revogada cumpro-a de má vontade, mas cumpro.


Mas as Leis são para cumprir? Talvez, e quem zela para que se cumpram? Os Tribunais e Autoridades Policiais, estas mais que aqueles, e onde param os Policias? aí é que a porca torce o rabo, por norma estão onde não devem, e não estão onde deviam estar, é o nosso fado, nas estradas não estão, a caçar carteiristas também não, vasculhando aquelas riquezas rápidas para seguir o rasto do dinheiro, tarde e a más horas, quando o apanham, zelando pela segurança dos Cidadãos que lhes paga o vencimento! querias, era o que faltava então e quem fazia a segurança dos governantes, ex-governantes e futuros governantes? e os presidentes de  Câmaras e afins não têm também direito a segurança? e deputados? Juízes e! etc. etc. claro é a  P.S.P. mais a G.N.R. ainda as mais diversas Policias Municipais etc. etc. não dão para tudo, há temos os Góis naquela grande Quinta em Belas, quantos são e o que fazem? E ainda temos a Policia Marítima, Aérea e Subterrânea, mais a ASAE, ena tantas Policias, assim sinto-me seguro.

Mas o que é que tenho a ver com as Policias e o que elas (não) fazem? Nada, até nem fui assaltado, mas fui multado é verdade por estar mal estacionado em Chaves terra onde nunca pus os pés, nem o meu carro, reclamei como é de Lei, mas até agora não obtive resposta, (embora saibam que não podia ser o meu carro que lá estava pois a marca do infrator é Ford, e o meu é Mazda) mas a resposta há-de vir como dizia o Bocage, é preciso calma que Roma e Pavia não se fizeram num dia, mas não é sobre a multa que quero falar, é algo mais grave, hoje andei por Paço de Arcos e Caxias (tal como ontem), e nesta última Terra juntinho á Estrada Marginal há um edifício que até deu nome á curva que outrora matou muita gente, refiro-me ao Restaurante Mónaco sobre o qual já falei aqui, tenho reparado que está ao abandono o que foi a Sala talvez mais frequentada pelos Famosos de toda a Linha, para além de Restaurante tinha sala de Dança e Bar, era um luxo, com Orquestra privativa da qual era Maestro o grande Pianista Shegundo Galarza.

Hoje deu-me na telha para atravessar a Marginal e ir observar o interior da casa, visto ter aparentemente todos os vidros partidos, do exterior consegui ver o que aqui vos deixo, em fotos, e uma pergunta. como é possível tamanha destruição sem que as autoridades lhe tenham, posto cobro? Vivo num Pais civilizado? É o vives, isto é terrorismo puro e duro, destruir pelo prazer de destruir, as cavalgaduras que fazem estas barbaridades nunca são apanhadas? se são porque não lhes mostram a tromba, como por exemplo se faz no Brasil?  Para que todos possamos ver estes sacanas que não merecem a água que bebem e muito provavelmente ainda estão arreceber abonos ou subsídios do Estado, que me vem sacar da minha reforma para alimentar estes animais! Isto parece que passou por aqui um Tsunami, ou um furacão, como é possível tanta destruição? Vivemos num mundo de vândalos, estou danado, revoltado,. lixado, não encontro palavras para definir a revolta que sinto por viver num Pais sem rei nem roque.
 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

NAS ENTRELINHAS

Passaram ontem cinquenta e um anos que o meu Pai se foi, as circunstâncias em que aconteceu, juntamente com o facto de a sua morte ter dedicatória, deixa-me um bocado a falar sozinho. Apesar dos anos que passaram, deixou marcas que nem o tempo consegue apagar. Assim ontem não foi dia de grandes escritas,  hoje aproveito para deixar aqui uma peça Jornalística do grande Jornalista- Escritor: Baptista Bastos, relacionado com o (não) discurso de Cavaco Silva no 10 de Junho.
 
Blábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblábláblábláblábláblábláblá A magistratura presidencial destina-se a manter a coesão nacional blá blábláblblábláblábláblábláblblá-blábláblábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblá Não governo nem sou corresponsável pela política do Governobláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblá A agricultura nunca esteve tão bem como nos últimos anos blábláblábláblábláblábláblá- blábláblábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblábláblá Chego sempre à mesma conclusão: se tivermos uma crise política, os portugueses ficariam muito pior blábláblábláblá.
Bláblábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblábláblá Estou acima das lutas político-partidárias bláblá- blábláblábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblábláblábláblábláblábláblá No meu horizonte não está a demissão do actual Governo, pelo menos durante a vigência do programa de assistência financeira blábláblábláblábláblábláblábláblábláblá-bláblábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblábláblábláblábláblá O relançamento da economia será possível com a expansão do investimento privado e o financiamento às empresas bláblábláblábláblábláblá- blábláblábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblábláblábláblábláblá-bláblá A demissão do Governo não deve ser feita de ânimo leve. Só em ocasiões muito especiais. Nem mesmo numa situação em que o Presidente perde a confiança no Governo bláblá lábláblábláblá blábláblábláblá- blábláblábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblábláblábláblábláblá-blábláblá Não comento as declarações do senhor Presidente da República; isso compete aos comentadores blabláblábláblábláblábláblblá- blábláblábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblábláblábláblábláblá-bláblábláblá Não percebo muito bem o discurso do senhor Presidente. Nem uma só vez se referiu ao desemprego em Portugal bláblábláblá blábláblábláblábláblábláblábláblábláblá- bláblábláblábláblábláblábláblálábláblá-bláblá Aquilo que preocupa os portugueses. Que é a crise, os problemas que os afectam, desemprego, recessão, não tiveram eco, de facto, neste discurso blábláblábláblábláblábláblá- blábláblábláblábláblábláblábláblá-bláblábláblábláblábláblábláblá O senhor Presidente da República teve um discurso muito responsável, muito galvanizador. Foi um Presidente da República da esperança bláblábláblá blábláblábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblábláblábláblá O Presidente da República saberá, com certeza, os temas que escolhe. Aquilo que nos parece é que faz sentido falar da agricultura, que é um tema muito importante blábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblábláblábláblábláblá-blábláblábláblábláblá Gatunos! Gatunos! Gatunos! Demissão! Demissão! Gosto muito de paradas militares. Por isso cá estou. Mas que estão a fazer aqui estes gajos do Governo, que só têm dado cabo do país? (...) Nobre povo, nação valente (...) Às armas! Às armas!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

FOTOS DO ESTORIL E CASCAIS

Para que não digam que só mostro o que está mal, naquilo que vou observando nas minhas caminhadas, hoje trago aqui algumas fotos bonitas, fruto da volta que ontem dei nas zonas do Monte Estoril, Estoril, e Cascais.
A primeira sobre a via férrea á entrada do Estoril, podendo ver-se ao fundo o Tamariz, outra do Jardim com o Casino, onde se vê um quiosque é no Monte Estoril, a caminho do Campo do Estoril Praia, e as restantes de Cascais.

 
 É certo que os meus olhos se sentem mais atraídos pelas desgraças que estão no meu caminho, mas de quando em vez também despertam para coisas mais agradáveis, e nesta zona chique, o que não faltam são coisas bonitas, é claro que se andasse para aqui  num rodopio de elogios àquilo que vou vendo, ainda eram capazes de me confundir com algum politico, pois para estes, nomeadamente aqueles que estão nos diversos poderes, está sempre tudo bem, e a ultima coisa que quero é ser confundido com eles.