domingo, 29 de julho de 2012

CAMINHADA DOMINGUEIRA

Caminhando por Estoril e Cascais, em Domingo ameno despido de Gente devido á hora matinal que ainda pedia repouso em val de lençóis, mas é assim mesmo que gosto, e não há nada a fazer.

Vi de tudo um pouco, desde a Juventude a pedir a todos os Santinhos que os mantivesse de pé, tal era o desequilíbrio do esqueleto que ameaçava tombar a qualquer momento, observei estátuas de antepassados ilustres, uma Capela no centro de Cascais e o que restava duma noite de copo-fonia.

Foram seis quilómetros os percorridos, na tentativa de eliminar algum do colesterol que ontem mesmo ingeri, num fim de tarde e principio de noite na casa do Filho, que fez questão de juntar Sogros e Pais, com a restante Família da casa. 

domingo, 22 de julho de 2012

Costa da Caparica

Há muito que não passava uns dias fora, mas desta vez enchi-me de brio e fui passar três dias (quase recorde) á Costa da Caparica, os meus Compadres (padrinhos do meu Filho mais novo) têm lá casa, onde em tempos também cheguei a passar uns dias, e aproveitei para dar descanso á minha Maria.

Afinal o descanso foi limitado, fomos apanhados no meio do «faroeste» onde só faltava a pistola no coldre, passados muitos anos desde a última vez que lá estivemos, esperava encontrar a zona melhorada, no que diz respeito ao ordenamento do trânsito, ruas asfaltadas, etc.. mas nada disso , as coisas estão piores que antigamente, em virtude do aumento de viaturas a circular na estrada principal, aquela que obrigatoriamente temos de atravessar, quer para ir ao comércio local, ou á Praia se assim o pretender-mos.

Valeu-me o estar habituado a caminhar, o mesmo não se pode dizer da Patroa que ficou quase o tempo todo limitada á casa com receio de ser atropelada por não haver passadeiras para Peões.
Aproveitei os fins de tarde para ir apreciar a pesca quase artesanal que se pratica nas mais diversas Praias da zona, e assim se passaram os dias, vamos ver se lá para o Outono lá voltaremos, pois nessa altura haverá menos carros na estrada.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Fogo na Serra de Sintra

Temos tido um Verão ameno, sem grandes picos de calor, talvez por isso não se tem falado muito de incêndios florestais, á dias mesmo ás portas de Lisboa junto ao Rio Trancão esteve durante muitas horas a arder mato, escrevi na altura que achava absurdo com tantas corporações de Bombeiros Profissionais e Voluntários aqui ao redor, que não tenham conseguido apagar o fogo em tempo útil, fala um leigo na matéria mas 12 horas para extinguir um fogo em mato rasteiro, parece-me de mais.

Ontem daqui donde habito, vejo todo o lado Sul da Serra de Sintra e observei durante horas a Serra a arder não vi chamas pois estas eram do lado Norte mas o fumo intenso que de lá saía, acredito que mais uma vez o problema dos acessos tenha sido a desculpa para a grande quantidade de mata ardida, vi passar aqui por cima da minha cabeça um helicóptero com balde pronto para ajudar os Bombeiros que estavam no local, mas mesmo assim parece ter sido complicada a sua extinção, ora esta desculpa da falta de acessos já «cheira mal» ano após ano com as nossas matas transformadas em archotes, tanto dinheiro que parece que chegou da C.E.E. e não se fizeram caminhos para os Bombeiros acederem a qualquer local dessas Serras e Matas, agora falidos vai mesmo arder tudo se vier para aí uma onda de calor, estamos feitos ao bife.

sábado, 7 de julho de 2012

Ida á Pesca

Quinta Feira, fui fazer uma surpresa ao meu Neto mais velho, fui á pesca com ele pela primeira vez este ano, ele gosta de ir dar banho á minhoca, embora me pareça que também se cansa depressa sempre que o peixe não pica, ele é de poucas palavras e não é fácil perceber o que pensa, mas não devo andar longe da verdade se disser que não anda muito longe do que eu também penso sobre o assunto, se estou lá meia hora e não sinto nenhum peixe a picar, guardo o material e vou pregar para outra freguesia.

Desta vez e como quase sempre aterrámos num local entre o Guincho e a Boca do Inferno, não gosto de misturas e procuro sempre um lugar onde não esteja ninguém por perto, porque a falta de educação, também existe e de que maneira nalguns que vão fingir que pescam, basta ver a maneira como se desfazem do lixo que produzem, fica no local onde assentam o rabo, e o cheiro a mijo é o pão nosso de cada dia, não são capazes de fazer uns metros para fazer a mijinha fora do alcance dos seus narizes, enfim Português suave.

Mas voltando á pescaria, não sentimos um único toque na hora e meia que lá permanecemos, tirei uma amostra de peixe que se pode ver numa foto, mas era tão pequeno que nem notei que estivesse ficado no anzol, levantámos ferro e fomos até Porto Salvo, e agora acabou por uns tempos, pois quando estão os dois Netos não há nada para ninguém, não sou capaz de deixar o mais novo aqui em casa com a Avó, e nós irmos dar banho á minhoca, e por outro lado ainda é muito novo para estas lides, vamos ver se para o ano já estará no ponto e então iremos os três.

domingo, 1 de julho de 2012

Estadio e Cruz Quebrada

Hoje fui novamente dar uma volta pelo Estádio Nacional, deixei o carro num Condomínio Privado que fica junto á Estrada Marginal em Caxias, tem Seguranças que me deixaram estacionar lá o carro, e sempre é mais seguro, àquela hora e por ser Domingo não havia trânsito o que me permitiu atravessar a Marginal para o lado do Tejo e assim poder "Observar" o Rio e a outra banda, segui até á Cruz Quebrada onde entrei no Estádio Nacional, caminhei junto ás Piscinas e segui até ao Val do Jamor, onde há alguns anos estiveram acampados os Refugiados Timorenses, quando da invasão da Indonésia.

Aqui pude «matar saudades» duma antiga instalação á minha responsabilidade e que agora se encontra desactivada pelo menos o seu estado assim o indica, é pena que mesmo que não esteja ao serviço não se corte o mato em seu redor, mas enfim é a vida, estará aos cuidados duma empresa que provavelmente até desconhecerá a sua existência.
Não andei pelos trilhos próprios para caminhar, quis antes seguir pelos caminhos que outrora percorria, alguns já foram eliminados e vedados mas ainda ficaram alguns que percorri.

Segui até á Cruz Quebrada, tendo passado junto ao que resta dum edifício que me parece morada de pombos, e que em pleno Estádio junto aos campos de Golfe onde se realiza o Estoril Open não é um bom cartão de visita, mas lá estou eu a meter a foice em cera alheia, "Observei" também que o Eléctrico de boa memória que vinha até ao Estádio já não vem, pelo menos é o que indicam os carris atulhados de lixo, por falar em lixo, também reparei que a limpeza na zona do Estádio não está famosa, também "Observei" junto á ponte antiga que terá sido construída em 1608, o Cruzeiro também ele muito antigo, depois foi o regresso ao local de partida, com seis quilómetros percorridos.