quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

"FACTURAS QUE DÃO POPÓS"

Com o final do ano a aproximar-se, volta em força a propaganda governamental para pedir facturas nas compras que ainda vamos fazendo, a partir da próxima semana vão mesmo começar a sortear popós semanalmente, na verdade estão a chegar ao cais do jardim do tabaco dezenas de navios carregados de automóveis topo de gama como pude testemunhar, mas melhor que eu para falar neste assunto, é o Ricardo Araújo Pereira, autor da crónica que se segue, as fotos são minhas.


Totocidadania


Segundo Paulo Portas, 2014 vai ser uma espécie de 1640 financeiro, o que constitui uma péssima notícia: 1640 foi o ano da Restauração, e todos sabemos que o Governo taxa a restauração a 23 por cento

O cidadão deseja ganhar um magnífico automóvel? Peça sempre factura em todas as suas transacções e habilite-se a levar para casa um automóvel por semana. Participe no concurso que é também um divertido quebra-cabeças, uma vez que, se ganhar, terá de descobrir como vai conseguir pagar gasolina, seguro e imposto de circulação. Talvez seja melhor estacionar o carro junto à costa e ficará com uma espaçosa casa de praia, um prático T0 com acomodação para cinco pessoas. Com sorte, poderá ganhar o mesmo carro que perdeu quando deixou de conseguir pagar as prestações por causa do brutal aumento de impostos. Volte a viver acima das suas possibilidades como prémio por estar a viver abaixo das suas possibilidades, possibilidades essas que não lhe possibilitam manter o automóvel que muito possivelmente se habilita a ganhar. Esteja atento às novas promoções do Governo, porque este fabuloso concurso pode vir a ser alargado a outras áreas da vida. O cidadão não tem multas de trânsito desde 2005? Então habilite-se a ganhar um fim-de-semana para duas pessoas no Palácio de S. Bento. Comporte-se civilizadamente na estrada e o Estado coloca ao seu dispor instalações de luxo no centro da cidade de Lisboa para uma escapadela romântica com alguém muito especial. Mas não é tudo.

Para cidadãos que nunca incorreram em violência doméstica, o Estado vai sortear 100 viagens no Tridente, um dos dois novos submarinos da Marinha portuguesa. Construído nos estaleiros da empresa alemã HDW, o Tridente custou 500 milhões de euros e pode ser seu durante duas horas. Basta preencher o cupão com nome, morada e registo criminal. Não agrida o seu cônjuge e habilite-se a visitar a Trafaria a 200 metros de profundidade.
Tenha a vida de sonho que é normalmente acessível apenas a quem foge aos impostos e se dedica ao banditismo, mas agora pagando os impostos e vivendo honradamente. Trata-se de uma experiência completamente nova em Portugal. Só estes passatempos podem animar o cidadão. De resto, o panorama continua negro. Segundo Paulo Portas, 2014 vai ser uma espécie de 1640 financeiro, o que constitui uma péssima notícia: 1640 foi o ano da Restauração, e todos sabemos que o Governo taxa a restauração a 23 por cento. Vem aí um aumento de impostos do qual ninguém estava à espera.



terça-feira, 17 de dezembro de 2013

FORTE DE S. JULIÃO DA BARRA

Na ultima mensagem que aqui publiquei coloquei diversas fotos e entre estas uma do Forte de São Julião da Barra, e embora tenha ideia que já terei publicado um pouco da sua longa História, vou aproveitar algumas fotos que tirei um destes dias quando caminhei entre Oeiras e Carcavelos, para junto destas escrever mais algumas coisas sobre o Forte, nomeadamente as que constam do site do Ministério da Defesa.


FORTE S. JULIÃO DA BARRA


O Forte de S. Julião da Barra foi construído na segunda metade do séc. XVI, na Foz do Tejo, como um reforço da defesa da cidade de Lisboa e do seu porto, tendo sido considerado como o «Escudo do Reino».
A construção deste Forte nasceu na sequência das obras efetuadas nas costas marroquinas, onde já trabalhara Miguel de Arruda, que foi o Arquiteto que o desenhou. Foi um dos primeiros exemplares maneiristas de fortificação abaluartada construídos em Portugal, vindo a enfrentar as muito poderosas forças de Filipe II que, no entanto, não o chegaram a conquistar, tendo o alcaide e os seus homens optado por o entregarem.
O Forte de S. Julião da Barra, erigido no local onde existia uma ermida em honra do padroeiro dos barqueiros, S. Gião, foi o mais poderoso sistema de defesa do Litoral lisboeta, tendo defendido a barra do Tejo cruzando fogo com a Torre do Bugio.
As últimas missões militares deram-se em 1831 e 1833, na luta entre absolutistas e liberais.

Este Forte veio a integrar-se na última linha de resistência das chamadas Linhas de Torres, construídas para fazerem face às Invasões Francesas. Porém, desde os meados do séc. XVIII, funcionou essencialmente como aquartelamento e prisão de Estado.
Para além da missão militar de defesa, funcionou como colégio de educação, como prisão, destacando-se o cárcere do General Gomes Freire de Andrade e a partir de 1951, é utilizado para atos de representação de organismos da Defesa Nacional e, mais recentemente, como residência do Ministro da Defesa Nacional e também como espaço para a realização de eventos privados.

Esta fortaleza foi classificada como imóvel de interesse publico Decreto nº 41191/57, de 18 de Julho de 1957.
 

Localização

Estrada Marginal, 2780 Oeiras
Latitude: 38º 40' 21"  N
Longitude: 9º 19' 34"  O


domingo, 8 de dezembro de 2013

"MAIS UM TIRO FALHADO"

Mais uma vez coloquei a pata na poça, isto já é sina minha, cabeça no ar, impreparação na leitura do Português, ouvido duro ou outra razão ou razões que me escapam, estou constantemente a meter água.
Tenho corrido seca e Meca na procura de morangueiros, para fazerem companhia a meia dúzia que tenho aqui plantados, mas por aqui casas que plantam e vendem flores, não faltam, mas morangueiros, que até têm procura como já constatei numa dessas casas, nada, assim resolvi ir a uma Feira.

Ontem á noite munido do "Borda de Água" fui vasculhar onde aqui nas redondezas haveria feira aos Domingos, li e reli os locais onde haveria feiras, e parei em São Domingos de Rana, a mais próxima daqui de Porto Salvo, ora vai ser aqui que vou finalmente arranjar morangueiros, nestes locai vende-se de tudo, não venho de mãos a abanar de certeza.

Saí ainda de noite para não variar, e como calculei que ainda seria cedo para a compra que ia fazer, fui até junto da Praia da Torre e daí fui fazer uma caminhada para aquecer os presuntos, pois fazia um frio de rachar, quando amanheceu a sério dirigi-me para São Domingos de Rana, passei por Sassoeiros e larguei o burro logo á entrada de S. Domingos, fui caminhado direito ao centro da Povoação, para matar saudades visto já não ir aí há um bom par de anos, cheguei até junto da Igreja, bati umas chapas, recordando que foi aqui que tive de pegar na vela pela primeira vez (e última) foi no Baptizado do meu Filho João que o meu Compadre me convenceu que aquilo não viciava, pois cá o rapaz estava com receio de ficar com o vicio de pegar na vela, o que não se coadunava com o meu estilo de vida até então! 

Bem, depois de fazer as tais fotos da Igreja que diga-se é uma obra imponente, terá sido construída no seculo XVI e reconstruida após o terramoto de 1755, mas dizia fiz aí a inversão de marcha e fui caminhando para o local do recinto da Feira, mas comecei a admirar-me de não ver ninguém por ali, fui andando e chegado ao local da dita, nem vivalma, um deserto completo, mas isto é sina minha ou o "Borda de água" já não é o que era? Já nem nele se pode confiar? Dizia lá 2º e 4º Domingos de cada Mês, ora hoje é o 2º, voltei para casa, arreliado comigo e com o "Borda de  Água" mas pelo sim pelo não, fui novamente consultar o dito, e! Lá estava em letras gordas, 1º e 3º Domingos, mas que grande gaita, já não sei ler? Então ontem li 2º e 4º e hoje sai-me o 1º e o 3, bem, já sei que comigo não dá, ando em contramão é o que é, e já não há nada a fazer.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

"REMÉDIO ANTI-SRESS"

Se hoje já observei o Sol a cair no Oceano, e as minhas laranjeiras carregadas de flor, na altura da colheita das laranjas, porque não acreditar nas cenas que a seguir descrevo?

Cenas da investigação criminal em Portugal

Piadas reais
(excertos de autos elaborados pela GNR e PSP, peças processuais e diligências)

- Um agente da PSP desloca-se à residência de um casal que anda desavindo e escreve no auto de notícia que: "o sr. João anda muito frustrado porque pagou cerca de 5 mil euros pelos implantes mamários da sua mulher e suspeita que outro cidadão está a usufruir desses dividendos".
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- Escrevia um PSP num auto de notícia:"Numa acção de fiscalização, estando eu de arvorado ao carro patrulha, mandei parar o veículo supra identificado e pedi ao condutor os documentos pessoais e da viatura. Em resposta, disse-me aquele que se o autuasse me iria ao cú, o que fez três vezes."
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- A GNR participa acidente e explica que "naquele local o asfalto da estrada era de terra batida".
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- O gatuno era "herdeiro e vozeiro naquele tipo de condutas".
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- Auto de notícia em que se diz que a ofendida foi encontrada em "lã-jeri".
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- O arguido era "de raça nómada".
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- Auto de notícia em que a GNR denuncia o furto de 24 galinhas das quais uma era galo.
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- O arguido resolve acabar o seu requerimento de uma forma cordial: "Pede deferimento" e logo a seguir ... "As minhas sinceras condolências".
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- "O denunciado proferiu vários impropérios na Língua de Camões e também em língua francesa"
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-"O individuo trazia o produto estupefaciente junto do órgão genital masculino vulgo pénis"
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- Diligência de inquérito: "Solicite à PSP que, em 48h, diligencie por identificar o denunciado que se sabe ter cerca de 16 anos e usar boné"
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- Quem comete o crime de "borla" é um "borlista" profissional.
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- Auto de denúncia : "enquanto proferiam tais ameaças permitiam-se ainda chamar nomes ofensivos tais como "puta, vaca, jornalista, advogada, ladra, que era boa era para ir para a Ordem dos Advogados".
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- Um arguido antes de bater no ofendido atirou-lhe com uma caixa em plástico, "nomeadamente um tampa-roer".
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- "O arguido atirou um paralelo-ipípado".
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- "O arguido trazia uma techerte azul às riscas".
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- "Os meliantes colocaram-se em fuga, ao volante de uma Picap"
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- Na sequência de uma queixa por crime de furto de um veículo a GNR informa que recuperou a dita viatura no entanto a mesma vinha cheia de moças.
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- Caso de uma averiguação de causa de morte em que foi determinada a "autópsia parcial" do cadáver.
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Exmo Sr. Procurador
Venho comunicar a Vª. Exa. que na EN que liga Penamacor ao Sabugal foi encontrado um cadáver morto, que pela fala parece ser espanhol...

domingo, 1 de dezembro de 2013

FORTE DO CATALAZETE

Hoje andei por Santo Amaro de Oeiras, mais concretamente no Passeio Marítimo, o frio continua sem dar tréguas, e junto ao Mar há menos vento, que por aqui no monte onde habito, passei primeiro por Porto Salvo para comprar pão, mas não havia, isto numa padaria, não haver pão é no mínimo estranho, e deixa um gajo desapontado, é certo que nos dias que correm qualquer baiuca vende pão, mas ainda há uma semana fui enganado e na Padaria sempre é mais seguro, mas enfim saí de lá a chuchar no dedo.
 

Desci até Oeiras e lá fui caminhado, ao passar junto do Forte do Catalazete, recordei os idos anos 60 do século passado, mais concretamente aí por 1966/67 quando trabalhei no então Motel Continental, hoje Inatel, e que tinha «carta branca» para entrar no Forte que já então era uma Pousada da Juventude, frequentada na sua grande maioria por Estrangeiros/As, essa liberdade que tinha devia-se aos bons ofícios do Director do Forte de então, a quem eu retribuía com uns cuidados especiais no tratamento do seu Volvo desportivo, as minhas visitas tornaram-se tão frequentes que acabei por arranjar lá uma Namorada.


E aqui é que vem a história que trago aqui, a pequena Praia começava mesmo junto ao muro do Forte, e nas Marés grandes a água chegava a «lamber» a muralha junto á vedação, como eu trabalhava no Motel num local onde passavam As/As jovens  que se dirigiam á Pousada, tornei-me numa espécie de Cicerone, especialmente quando eram do sexo Feminino, apesar de não perceber patavina de línguas Estrangeiras, com um bocado de mímica á mistura lá ia explicado o caminho até ao Forte, um belo dia de Verão, estou eu na tal pequena Praia junto ao muro do Forte acompanhado por umas Holandesas tentando aprender mais alguma coisa de «Línguas Estrangeiras» e eis que me aparece do nada a tal namorada que tinha lá dentro, fazendo um filme de terror, e em voz alta, que deixou toda agente espantada com o espectáculo, e eu inocente  só querendo melhorar os meus conhecimentos linguísticos, acabou ali o namoro!
 
Agora com a  construção da Marina, «roubaram» ao Mar umas centenas de metros como se pode ver nas fotos, depois queixam-se que o Mar é agressivo, que vai onde não deve etc. etc. Não sou contra o progresso, desde que este respeite a natureza, e no caso concreto do Mar, então ainda com mais propriedade pois quando se chateia, ninguém o pára!
 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

PAPA FRANCISCO, TAL E QUAL

Embora seja Agnóstico (não confundir com Ateu) dou grande importância a tudo o que me rodeia, e a Religião ou Religiões fazem parte dessa minha observação, e assim não admira que tenha ficado agradavelmente surpreendido com a «frescura» e abertura demostrada pelo Papa Francisco, aliás já manifestada mais de uma vez nos meus escritos, hoje tive conhecimento de mais um desses sinais, que ele continua atento á falta de ética que assola a Europa e se estende a quase todo o Mundo, eis as suas palavras, como nos relata a SIC  e a TSF que aqui reproduzo:

Realmente “Habemus Papam”!

 



 

 

O Papa ataca tirania de sistema económico assente nos mercados

 

O Papa Francisco atacou a tirania do actual sistema económico assente nos mercados

e notou que a economia da exclusão e a desigualdade social são alimento da violência.

 

Na primeira exortação apostólica desde que chegou a líder da Igreja Católica, o Papa Francisco

defendeu uma Igreja mais democratizada e criticou uma certa visão ostentatória da liturgia.

  

 

Numa exortação apostólica de várias páginas, o líder da Igreja Católica apelou ainda a uma reforma

da instituição que dirige, que quer mais democratizada, e criticou uma certa visão ostentatória da liturgia.

 

Nesta que foi a primeira exortação apostólica desde que é Papa, Francisco mostrou-se ainda aberto

a sugestões para o exercício do ministério próximo dos princípios do Evangelho.

 

O Papa Francisco pretende ainda que as mulheres estejam mais presentes na Igreja, mas fora do sacerdócio

e relembrou a condenação do aborto, sem todavia condenar as mulheres que o praticam.

 

O Sumo Pontífice defendeu ainda uma Igreja em estado de missão e de saída para as periferias

e frisou que a Igreja não é uma alfândega, não sendo para "perfeitos", mas para pecadores.

 

O papa quer uma Igreja de portas sempre abertas com luz e transparência

sem nada ocultar, com flores nas janelas e calor na lareira.

Uma casa onde reine a alegria com capacidade de denúncia profética

e que diga não à economia de exclusão, à nova idolatria do dinheiro

e à violência do capitalismo sem alma, concluiu.

 

 

 

Lisboa, 27 de Novembro de 2013

 

 

Fonte (sic): TSF – Rádio Notícias - Portugal

 

 

sábado, 23 de novembro de 2013

PARA DESCONTRAIR




FRASES QUE GANHARAM IMORTALIDADE

Estar vivo é o contrário de estar morto. - Lili Caneças
 Nós somos humanos como as pessoas. - Nuno Gomes, SL Benfica
 Quem corre agora é o Fonseca, mas está parado. - Jorge Perestrelo
 Inácio fechou os olhos e olhou para o céu! - Nuno Luz (SIC)
 O meu coração só tem uma cor: azul e branco. - João Pinto, antigo capitão do FC Porto
 A China é um país muito grande, habitado por muitos chineses... - Charles de Gaulle
 Lá vai Paneira no seu estilo inconfundível... (pausa) ...mas não, é Veloso. - Gabriel Alves
 Juskowiak tem a vantagem de ter duas pernas! - Gabriel Alves



 
É trágico! Está a arder uma vasta área de pinhal de eucaliptos. - jornalista da RTP
Um morreu e o outro está morto. - Manuela Moura Guedes
 
Prognósticos só depois do jogo. - João Pinto (FCP)
Antes de apertar o pescoço da mulher até à morte, o velho reformado suicidou-se. - João Cunha, testemunha de crime
Quatro hectares de trigo foram queimados. Em princípio trata-se de incêndio. - Lídia Moreno (Rádio Voz de Arganil)
O acidente foi no tristemente célebre Rectângulo das Bermudas. - Paulo Aguiar (TV Globo)
O acidente fez um total de um morto e três desaparecidos. Teme-se que não haja vítimas. - Juliana Faria (TV Globo)
Os antigos prisioneiros terão assim a alegria do reencontro para reviver os anos de sofrimento. - Maria do Céu Carmo, psiquiatra
 


À chegada da polícia, o cadáver encontrava-se rigorosamente imóvel. - Ribeiro de Jesus, PSP de Faro
O acidente provocou forte comoção em toda a região, onde o O acidente provocou forte comoção em toda a região, onde o veículo era bem conhecido. - António Bravo (SIC)
Ela contraiu a doença em vida. - Dr. Joaquim Infante, Hospital de Santa Maria
Há muitos redactores que, para quem veio do nada, são muito fiéis às suas origens. - António Tadeia, Crónicas do Correio da Manhã
A vítima foi estrangulada a golpes de facão. - Ângelo Bálsamo, Jornal do Incrível Os sete artistas compõem um trio de talento. - Manuela Moura Guedes (TVI)
Esta nova terapia traz esperanças a todos aqueles que morrem de cancro em cada ano. - Dr. Alves Macedo, oncologista
 
Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe. - Jardel, ex-jogador do Sporting
Querem fazer do Boavista o bode respiratório. - Jaime Pacheco, treinador do Boavista
Não tem outra, temos que jogar com essa mesma. - Jaime Pacheco, treinador do Boavista, ao responder à pergunta do repórter se eles iriam jogar com aquela chuva
Se entra na chuva é para se queimar. – Denilson, jogador da Selecção do Brasil
Haja o que hajar, o Porto vai ser campeão. - Deco, ex-jogador do FC Porto
 O difícil, como vocês sabem, não é fácil. - Jardel
 

Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático gramático. - César Prates, ex-jogador do Sporting
No Porto é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar. - Deco, ex-Jogador do FC Porto, a comentar a hospitalidade da população
Eu disconcordo com o que vocês disse. - Derlei, do F. C. PORTO, em entrevista ao Jornal Record
Em Portugal é que é bom. Lá, a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias. - Argel, jogador do Benfica
Nem que eu tivesse dois pulmões alcançava essa bola. - Roger, jogador do Benfica
Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu. - Djair, jogador do Belenenses ao chegar a Belém (zona do Restelo – Mosteiro dos Jerónimos) no dia que assinou contrato com este clube
Finalmente, a água corrente foi instalada no cemitério, para satisfação dos habitantes. - Presidente da Junta da Freguesia do Fundão
 
 
 
 
 

sábado, 16 de novembro de 2013

CAMINHADO, OBSERVANDO E RECORDANDO!

Como já é habitual lá fui dar á perna noite escura, hoje ainda mais cedo que nos dias anteriores, ás seis lá fui eu encosta abaixo direito a Porto Salvo, Leião e até aqui tudo bem, só que entre esta última localidade e Leceia não há iluminação exterior, nem tão pouco passeios para Peões, e àquela hora andam alguns aceleras que passam por mim a soprar-me nas calças, mas enfim consegui chegar inteiro a Leceia, daqui até Vila Fria a meta de final da caminhada havia iluminação Publica, os candeeiros lá estão, á uns Meses foram desligados 50% destes, como se explica no folheto que afixaram nos desligados, para poupar, não discordo da ideia, até porque não há muitos malucos como eu a aventurarem-se por ali onde os passeios também não existem, o problema é que agora em vez de um aceso, um apagado, estão vários seguidos apagados e não se vê a ponta dum corno.

Mas por falar em iluminação Pública, como já escrevi noutra ocasião, fui durante alguns anos o reparador desta iluminação no Concelho de Oeiras, e ainda algumas Localidades do Concelho de Sintra como o Cacém, e Queluz e no que é hoje o Concelho da Amadora até á Presa próximo da Pontinha, para executar esse trabalho tinha um ajudante, um Rapaz Cabo-Verdiano, que me saiu na rifa, já trabalhava na firma quando eu para lá fui, embora na margem Sul do Tejo, até fiquei satisfeito com a aquisição, pois já tinha umas luzes no trabalho que íamos fazer, afinal com o andar da carruagem vi que me tinha enganado, mas não é isso que importa agora, o que me veio á memória hoje que falo de iluminação foi um acontecimento passado com esse melro.

O serviço era assim, recebia em Oeiras no despacho da C.R.G.E (actual E.D.P.) os trabalhos que havia nesse dia, ao receber o serviço já sabia o que eram avarias, ou lâmpadas partidas, pois havia zonas que eram favas contadas, acabava de colocar lâmpadas e os Rapazes iam atrás para as partir, nesse dia uma das avarias era junto á Escola Primária da Fonte de Maio em Paço de Arcos, no cruzamento da Av. Conde S. Januário, que vai para a Terrugem, quando cheguei ao local verifiquei que afinal não era avaria mas sim lâmpada partida, disse ao camarada Higino assim se chama ou chamava o melro para subir e substituir a lâmpada, nessa altura ainda não tinha chegado a viatura equipada com cesto hidráulico pelo que se subia numa escada que ficava assente no estrado da furgoneta Toyota Dyna, e a parte superior encostada ao poste de cimento que suportava o candeeiro.

Como o gajo era muito parado, ou talvez para ser mais correto eu ser bastante acelerado, especialmente se havia ainda muito trabalho para fazer, e também porque por norma os trabalhos eram feitos com a corrente ligada e o Rapaz era um bocado medroso, invariavelmente quando era ele a subir eu cá de baixo, qual treinador Jorge Jesus estava sempre a gritar-lhe para se despachar, nessa substituição de lâmpada, para além de lhe dizer para fazer o trabalho depressa, ainda lhe terei dito algum palavrão porque eu a segurar a escada para o gajo não cair, e ele a deixar-me cair os fragmentos da lâmpada partida no cocuruto, ainda eu não tinha soletrado o palavrão por completo já tinha o alicate universal na pinha!
 

Escusado será dizer que parecia a nascente do Alviela, só que em vez de água saía sangue em abundância, lancei uns impropérios, o gajo já não queria descer da escada com medo de levar algum murro, e eu ali feito parvo á espera que o menino descesse para ir fazer tratamento num Posto de Enfermagem, o que fiz a seguir, e depois levei o gajo para o escritório da Empresa em Alvalade, não trabalhou mais um minuto comigo, apesar de me garantir que foi acidente, ainda hoje estou convencido que foi propositado, talvez sem intenção de acertar na cabeça, esta recordação está hoje bem presente, pois levei mais uma carecada e cá está, a medalha que o gajo me deixou!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Paul de Grauwe

Ir para a além da Troika, foi a cartilha que o actual Governo leu, e levou á prática, o resultado está á vista, era bom que fosse ouvindo o que muitas autoridades em matéria de economia vão dizendo, como o que aqui se manifesta contra esta austeridade que nos está a enterrar cada vez mais!


O economista Paul de Grauwe entende que Portugal cometeu o "erro" de ser o melhor aluno da 'troika'.

"O governo português fez o grande erro de tentar ser o melhor da turma no concurso de beleza da austeridade. Não havia razão para Portugal fazer isso, podia não ser o melhor da turma, podia ser mesmo o pior e isso seria melhor para economia", considerou em entrevista à Lusa o economista belga, para quem Portugal tinha de levar a cabo medidas para reduzir a despesa, mas ao longo de mais anos, de modo a suavizar o impacto económico.

Até economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), afirmou, já perceberam que não é possível "fazer a austeridade toda ao mesmo tempo", enquanto na Europa os líderes continuam imutáveis.

Dívida? "Algo tem de ser feito"

O economista considera ainda que Portugal não deverá conseguir fugir a uma reestruturação da dívida e que não é masoquismo os portugueses discutirem este tema, mas continuarem a punir-se a si mesmos com mais austeridade.

"Portugal tem tanta austeridade que a dívida se tornou insustentável, algo tem de ser feito. Não acho que consiga sair do problema hoje sem uma reestruturação da dívida", disse em entrevista à Lusa o economista belga e professor na London School of Economics, que considerou que o Presidente da República, Cavaco Silva, está a "fechar os olhos à realidade" quando considerou que é "masoquismo" dizer que a dívida portuguesa não é sustentável.

"Claro que se deve falar disso. Estão a transferir receitas para os estrangeiros, que sentido faz isso?", questionou o economista, para quem é "quase masoquista" os portugueses "punirem-se a si mesmos".