sábado, 8 de junho de 2013

OBSERVANDO E OPINANDO

Sinto-me um Homem livre, apesar das diversas tentativas que sofri durante  a minha já longa vida, nunca me senti prisioneiro das minhas ideias, é certo que noutros tempos tinha que escolher muito bem o local onde as podia exprimir, não se desse o caso de algum bufo estar por perto, mas falei sempre o que tinha a falar, algumas vezes sofrendo as consequências disso mesmo, mas calar nunca,. não tenho nem nunca tive o rabo preso a partidos ou crenças, guio-me sempre pelo que acho que está certo, podendo errar, é verdade, mas não me encolhendo, ou fingindo que o que me rodeia não me diz respeito, guio-me pelo que observo, faço o meu juízo, e falo se for de falar ou calo-me se o não for.

Vem este introito a propósito duma coisa que me é cara, a Religião, sobre a qual falo quando tenho que falar sem peias nem salamaqueques, não vou á Igreja desde muito Jovem, respeito-a, como a todos os que lá vão, mas tenho alguma vantagem sobre estes, porque falo á vontade, enquanto os praticantes têm alguma dificuldade (como se compreende) em criticar alguma coisa que lhe pareça não estar certa, é frequente as Pessoas calarem perante factos comprovadamente criticáveis, (não por serem coniventes ou concordarem) mas porque parece mal, ou o Sr. Padre não vai gostar, ainda não há muito tempo ouvi de Pessoa Amiga dizer-me para não fotografar uma Procissão porque o "Sr. Padre não gosta" isto na via Publica, exemplos destes há muitos, e como não sou de meias tintas isso faz-me um bocado de brotoeja.
Mas vamos ao que aqui me trouxe, ontem li mais umas afirmações do novo Papa, que me deixou mais uma vez embevecido, de facto, este Homem tem as ideias verdadeiramente arejadas, e não resisto a deixar aqui as suas afirmações, vão ver que, com um Padre na Terra que pelo que me disseram é cinco estrelas, um novo Patriarca que segue o mesmo caminho, e um Papa que fala desta maneira, não demora muito para me verem na Missa!

O Papa Francisco encontrou-se esta sexta-feira com centenas de alunos de colégios jesuítas. Em vez de ler um discurso preparado, o que seria "demasiado aborrecido", Francisco voltou a romper com o protocolo e preferiu uma sessão livre de perguntas e respostas.
Questionado sobre a razão pela qual não foi viver para a residência papal, Francisco invocou "razões psiquiátricas". Na afirmação, feita num registo de humor, o Papa explicou que detesta viver sozinho e que gosta de estar no meio da acção.


Outra área abordada foi a da educação, um campo em que os jesuítas estão muito envolvidos em todo o mundo. O Papa afirma que tanto professores como pais devem procurar um equilíbrio entre providenciar segurança e empurrar as crianças para fora das suas zonas de conforto. Ir longe de mais em qualquer um dos aspectos é mau.

Francisco voltou a falar da pobreza, um assunto a que tem voltado recorrentemente desde que foi eleito. A pobreza que existe no mundo "é um escândalo", afirmou, questionando como pode ser possível que haja pessoas a quem falta comida e educação quando existem tantos recursos e tanta riqueza no mundo.

Em resposta a outro assunto, Francisco disse que era o dever de todos os cristãos envolverem-se na política, considerando que esta é uma forma de caridade, uma vez que procura o bem comum. Se actualmente a política é "suja", continuou o Papa, talvez a culpa seja dos cristãos que não fazem o suficiente. "É muito fácil culpar os outros", considerou.

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