domingo, 28 de abril de 2013

SEGURANÇA PRIVADA É QUE ESTÁ A DAR


Hoje a minha caminhada decorreu entre Caxias e Cruz Quebrada, e observei o Túnel que passa sob a Marginal e onde outrora circulavam comboios até á Estação do Estádio Nacional, em especial em dias de Final da Taça de Portugal, agora só resta o Túnel, e no lugar da Estação está uma piscina. Passei junto ás instalações dos Socorros a Náufragos sediadas em Caxias junto ao velho Restaurante Mónaco, e reparei como já tinha visto em Oeiras junto ao Forte do Areeiro, uma unidade Militar do ramo da Armada desativado há anos, e toda vandalizada como um dia aqui mostrei, e depois de toda vandalizada sem um chavo de aproveitamento, colocaram lá seguranças privados. No caso de Caxias, ainda está aparentemente sem nada á vista danificado, portanto na altura de ser guardada antes que aconteça o que aconteceu em Oeiras, até aqui tudo bem.
 
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Mas não á bela sem senão e no caso da segurança das Instalações Militares há qualquer coisa que não me cheira bem, lá estão afixados na frontaria ou nas vedações dos edifícios grandes placares   a fazer a publicidade á firma que faz a segurança das instalações, concordo que exista segurança em todas as instalações Publicas sejam elas Militares ou Civis, porque a  gatunagem anda sempre á espreita de deitar a mão a tudo o que pode, mas uma coisa me intriga, (defeito meu com certeza), unidades Militares guardadas por Civis? temos 38.000 Militares no activo, e contratam-se Civis para proteger instalações Militares? Não haverá aqui negócio? desconfio que sim, aliás tenho a certeza absoluta que se gasta muito mais dando segurança a empresas privadas, que se pagava aos Militares, é mais uma das nossas originalidades, é com estas e com outras que o nosso dinheiro vai voando.
 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

ESTRADAS MÁS, CONDUTOES PÉSSIMOS

Mais uma ida a Vila Verde, finalmente lá consegui subir ao telhado para lhe dar uma limpeza, verificar possíveis infiltrações, e limpar musgos e está a coisa pronta para a semana que vem se entretanto não chover dar uma pulverização com cal, para proteger as telhas dos fungos.
Entretanto como cheguei ainda o Sol não tinha nascido aproveitei para fazer a caminhada matinal habitual.

Fui até ao sopé da Serra de Montejunto mas desta vez não me embrenhei nesta, virei antes á esquerda na estrada que vai para o Avenal e subi no caminho dos Moinhos e do Penedo dos Ovos, subi ainda mais um pouco até ao extremo do Convento num local onde se avista Vila Verde, Casais da Fonte Pipa e ainda Lapaduços, aqui com alguma dificuldade devido á grande distância, de qualquer modo mostro uma foto que apanha estas Terras, pois sei que nesta ultima também lá chego através dos blogs.
Também fotografei o Mirante que parece estar em obras.

Terminada a caminhada, e as fotos tiradas, foi então horas de me lançar ao trabalho que lá me tinha levado, terminado este foi o regresso a Porto Salvo, desta vez o caminho escolhido foi pela Malveira Oeste, pois pela A1 ainda semana passada estoirei lá um pneu, mais concretamente junto ao Aeroporto da Portela, ou junto ao Estádio da Luz, pois em qualquer destes locais atropelei um buraco no pavimento que ainda hoje lá estavam mas com mais profundidade, isto é um  atentado á carteira dos Automobilistas, estas crateras estão há mais dum Mês, por toda a segunda Circular até ao RALIS, Moscavide, uma das  Estrada com mais trânsito do Pais, e estes camelos que deviam zelar por quem lhes paga o vencimento, obrigam-nos a ter despesas extras por causa da sua incompetência, é que eu circulo de noite, quando todos os gatos são pardos, portanto ver buracos só depois de cair neles.

Mas como ia a dizer vim por Dois Portos, Perna de Pau, Sapataria e Malveira, e por aqui as coisas não estavam melhores no que respeita a Estradas, logo a seguir a Negrais na Estrada que passa por Covas de Ferro, Albogas e D. Maria começo a ver pedras e entulho na Estrada, isto numa extensão de vários quilómetros, o que quer dizer, que nem o camionista mais distraído do Mundo tinha deixado cair tanta carga sem disso se aperceber, uma gajo que faz um serviço destes não merecia só ser multado, merecia algo mais, mas não o vou dizer aqui por respeito por quem me lê, aqui se comprova, (se isso fosse necessário) que somos um Povo sem respeito pelos nossos semelhantes, não merecemos a água que bebemos, e é pena, que tenha de dizer isto na véspera daquilo que muitos de nós esperámos, durante muitos anos, mas não aprendemos nada.

domingo, 21 de abril de 2013

CASCAIS HOJE

Hoje fui dar uma volta pelo Estoril e Cascais, houve tempos em que era visita quase diária nestas Terras, pois trabalhava em Alcoitão, e nesse trabalho estavam tarefas em que tinha que me deslocar a estas duas Localidades, depois o trabalho foi «transferido» para os Concelhos de Oeiras e Amadora, a partir daí só aí me deslocava em passeio com a Família, ou  de passagem nas idas á pesca par os lados do Guincho ou da Boca do Inferno.

No período que trabalhava em Alcoitão, fazia-o na companhia da minha Mulher, aliás habitávamos no local de trabalho, embora mantivéssemos casa em Paço de Arcos só lá íamos ao Domingo o único dia da folga, nesse período tínhamos dois Filhos pequenos, um deles ainda Bebé, pelo que no dia da folga para dar descanso á minha Maria, e como ainda não era «bicho do mato» íamos almoçar fora, um dos restaurantes onde íamos mais vezes era o que fica atrás da Estátua que aqui mostro, de Camões, hoje uma das ruas sem carros.

Deixo aqui algumas fotos de Cascais, tiradas ao amanhecer, dum  Domingo ainda a dormir, só eu para fazer de despertador  num dia de descanso para a maioria, nem mesmo uma manhã Primaveril os faz sair da cama mais cedo.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A CHINA ONTEM E HOJE

Pois é meus Amigos, a Política tem destas coisas, inimigos hoje, amigos amanhã, que o digam os modernos politiqueiros deste Mundo decadente, ontem os Chineses eram uma ameaça para as Democracias, coitadas delas que não tinham «armas» ou argumentos para se defender? sou do tempo que ser pró Chinês era crime, e não me refiro aos tempos do fascismo que aí eram praticamente todos inimigos, refiro-me ao pós 25 de Abril, quantos Maoistas foram colocados em Caxias? muitos! Eu não sendo Maoista, via com um certo alivio a prisão destes subversivos ás mãos do Capitão Dinis de Almeida que com os «seus» Chaimites lhes tratava da saúde.


Pois, mas isso foi no Verão quente de 1975, entretanto os Chineses enriqueceram, nós e os outros abrimos-lhes as portas de par em par, aliviámo-los de impostos durante uma dezena de anos, os Escudos primeiro, e os Euros a seguir foram como que canalizados direitinhos á China, vendiam barato, a qualidade é fraca mas que importa isso se nós não temos dinheiro para mais? venham Chineses abram alas para eles passarem, as nossas lojas tradicionais vão fechando? mas que importa isso, eles não se souberam modernizar, não copiaram os lojas dos trezentos que foram uma coisa nunca vista! Aquilo era, é, uma categoria, nós não podemos vender produtos químicos nas nossas lojas, mas os Chineses podem, não faz mal se aquilo for pelos ares são menos uns quantos Portugueses ou Chinês já temos Gente a mais para aquilo que temos para comer.

Então e onde param inimigos de ontem? os Chineses mudaram a sua politica? Agora já lá há Democracia? quando é que realizaram Eleições livres? há! Agora já não importa, eles têm massa com fartura E a Democracia fica para mais tarde, pois está certo, que se lixe a Democracia.
Então agora não vá o diabo tecê-las, e nós pregar-mos o calote,  e não lhe entregar-mos os milhões da nossa electricidade que pagamos com língua de palmo, e outros dividendos de menor valor, o que é que eles fizeram para garantir o cacau? enviaram uns Vasos de Guerra que fundearam no Mar da Palha mesmo em frente do Ministério das Finanças, estou  ver  o «mansinho» Gaspar a dar o fora dali, nem a sua amada Troika o vai salvar de meia dúzia de ameixas vindas desses Navios, espero que não demorem muito, não vá o Gaspar e companhia cavarem daqui sem se despedirem.

A BEM DA NAÇÃO

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O DIA DE HOJE

Uma vez mais fui até Vila Verde para ver se conseguia arejar a casa, mas qual quê, ainda consegui fazer uma breve caminhada na Serra, de  manhã cedo, depois fui até ao Cadaval comprar fruta e já dizia mal da minha vida, não nasci para estas modernices que hoje nos dizem que facilita á vida ás Pessoa, cá por mim só me dão cabo da cachola, quando desci a Serra cortei caminho pelo Avenal e Vilar, aqui chegado fui a uma caixa multibanco para levantar aquilo com que se compram os melões., mas a caixa em questão está numa dependência da Caixa Agrícola pelo que tem de se abrir uma porta através do cartão, qual abres, vira para a direita, e para a esquerda, de costas e de ilharga e não consegui abrir o raio da porta, não se via viva alma pelo que o remédio foi partir e ir a outro caixote que não tivesse porta.

Lembrei-me que no Intermarché do Cadaval havia no exterior uma caixa e para lá me dirigi, lá estava a caixa sem ninguém, provavelmente á minha espera, introduzi o cartão mas, não há dinheiro, mas que porra esta? porque é que inventam estas merdas se depois um gajo não se pode servir delas?
Arranquei mais uma vez e como diz o ditado ás três é de vez, e lá consegui numa outra caixa aceder ao vil metal caso contrário não havia fruta para ninguém.
Entretanto começa a chover e não mais parou até ao meio dia, arranquei para Vila Fria e no caminho observei uma manada de vacas ou bois ou os dois juntos num lamaçal de meter dó, já não é a primeira vez que observo isto, e não está certo, todos sabemos que o fim a que se destinam é para alimentar os Humanos, mas os animais devem ser tratados com dignidade independentemente do fim a que se destinam.
 

domingo, 7 de abril de 2013

REAL CELEIRO PÚBLICO

Data de 1811 o Real Celeiro Público de Alenquer, uma espécie de Montepio Agrário que foi criado para dar (vender) sementes aos Agricultores do Concelho e dos limítrofes, devido ás invasões Francesas e consequente destruição das nossas culturas cerealíferas, e á fuga de muitos Agricultores ameaçados pelas tropas Francesas, ao tempo reinava D. João VI, que no decreto que instituiu o Celeiro explicava como os Agricultores teriam de pagar as sementes que iam levantando, na colheita seguinte, e as ameaças se estes não cumprissem com o regulamentado, por isso mesmo coloquei entre parênteses a palavra vender.

Chamou-me a atenção a placa que indica o nome e  a data da construção do Celeiro quando á dias fiz uma caminhada pelas imediações, e recordava as dezenas de vezes que ali em frente carreguei carroças de farinha quando fui padeiro nas Paredes ali ao lado de Alenquer, de facto, a moagem fica em frente ao Celeiro e pareceu-me pelos sinais exteriores que ainda funcionará.
Entretanto no antigo Celeiro está hoje sediado o Portal da Rota da Vinha e do Vinho do Oeste.
 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

VERSEJANDO

Na minha Juventude aventurei-me em muitas «caminhadas» umas mais sinuosas, outras nem tanto, e numa ocasião deu-me para versejar, ou melhor fiz umas quadras, mas a coisa saiu de tal maneira que ia sendo o fim do Mundo em Vila Verde, ainda hoje os mais antigos me falam nessa epopeia que acabou mal, mas a verdade é que foi remédio Santo, acabou ali a minha tentativa de chegar a Poeta, agora quem tem veia para isso é o meu Amigo Agostinho, ainda hoje me leu uns versos que me parecem de valor sendo eu um leigo na matéria, e como gostei, aqui ficam uns que me tocam pessoalmente, falam em Marinheiros (que fui) e Fados que gosto, então aqui vão.

Lisboa, o Tejo e o Fado

Com o fado mata o desejo                
De poderem o mar abraçar
Mar de navegadores
Que levastes conquistadores
Para as terras de além mar

Na alma  de um marinheiro
De espirito aventureiro
Andou o fado embarcado
Nas caravelas do Gama deram-lhe presente de fama
E em todo o Mundo é cantado

O fado passou um dia
Pelas ruas da Mouraria
E ficou admirado
Viu poetas e ardinas
Juntos a cantar o fado

Com a sua alma em brasa
Tudo na mente lhe passa
No ardor da sua fé
Viu nuvens no céu passar
E para uma Igreja foi rezar
Lá para os lados da Sé

Pelas ruas a vaguear
Com uma guitarra a tocar
Suas magoas e paixões
Um poeta foi encontrar
Que poesia estaria a cantar
E que se chamava Camões

Passou depois por Belém
E o Tejo viu também
Que ele estava agitado
Eram as caravelas do Gama
Todas cobertas de lama
Que da India tinham chegado

Amália levou o fado
Pra lá da eternidade
O destino os dois juntou
Há guitarras a chorar
Lágrimas para o Povo enxugar
Porque sua voz se calou

Mas quem nasceu para o fado
E o traz na alma gravado
Não lhe fica nada mal
O fado quem o fez
Foi o Povo Português
E é património Mundial

Agostinho Correia

segunda-feira, 1 de abril de 2013

JOGO DO CHINQUILHO

Na passada Sexta Feira ao regressar de Vila Verde parei na Associação Desportiva da Buligueira, próximo de Dois Portos, local onde habitualmente faço uma paragem para beber um café, e reparei que nas traseiras do edifício da Associação se jogava á malha, como há dezenas de anos que não assistia a este jogo, estive por lá um pouco, pedi aos Jogadores se podia fotografá-los ao que acederam, e aqui está o resultado dessa sessão fotográfica.