A Minha Terra

Fui  até  á  Terra  para  ver  se  o  telhado  ainda  deixava  passar  água,  após  as  ultimas  reparações.
Ao  falar  com  a  Glória  fiquei  a  saber  que  se  juntam  algumas  Pessoas  da  Família,  como  o  Joaquim  Vicente  e  a  Mulher  e  respectivos  cunhados/as,  fiquei  realmente  espantado,  pois  não  fazia  ideia  que  me  estavam  a  ler  por  lá.

Fui  ao  Cemitério  renovar  as  flores  das  campas  da  minha  Mãe  e  do  Tio  Júlio,  e  dei  uma  vista  de  olhos  pela  casa  de  banho,  não  que  me  espantasse,  mas  estava  á  espera  que  com  novo  Presidente  da  Junta,  este  tivesse  mais  sensibilidade,  e  a  casa  de  banho  já  tivesse  uns  toalhetes  e  papel  higiénico,  mas  não,  e o curioso é que existe um cesto para os papéis, mas estes nem vê-los, tinha a esperança que o novo Presidente actuasse no sentido de colocar as coisas na ordem, mas enganei-me.

Os  lavadouros,  também  estão  praticamente  ao  abandono,  não  consigo  compreender  como as coisas aqui não atam nem desatam.

Ontem e hoje

Ontem  fiquei  um  bocado  em  baixo,  devido  àquele  «clic»  que  me  deu  ao  ver  umas  imagens  numa  telenovela,  já  sabia  que  aquilo  ia  durar  umas  boas  horas,  a  coisa  não  é  nova  e  renova-se  constantemente,  pelo  que  já  não  me  espanta,  eram  cinco  da  matina  e  já  não  dormia,  levantei me  antes  das  seis,  tratei  do  cachorro  meti me  no  comboio  e  fui  dar  uma  volta  por  Lisboa,  quando  lá  cheguei  ainda  era  noite,  esta  noite  como  fiquei  com  os  sonos  atrasados  já  deverei  descansar.

As  recordações  têm  a  ver  com  uma  hospedagem  forçada  que  tive  ali  para  os  lados  do  Telhal.

É a vida

Um  Homem  vive  o  presente  com  olhos  no  futuro  dirão  os  entendidos,  mas  quando  existe  um  passado  que  está  sempre  presente  não  há  volta  a  dar,  está  um  gajo  aqui  a  divertir-se  com  uma  telenovela  Brasileira,  que  até  põe  um  carrancudo  a  sorrir,  e  de  repente  aparecem  imagens  que  nos  fazem  recuar  quarenta  e  tal  anos,  em  momentos  bem  complicados  da  nossa  existência,  e  assim  se  fica  com  o  resto  da  noite  estragada,  e  quem  sabe  não  se  prolongará  para  os  próximos  dias.

S/Assunto

Várias  fotos  com  alguma  graça,  mas  sem  ligação  entre  elas,  como  não  estou  com  pachorra  para  assuntos  que  nos  amarguram  a  quase  todos  nos  tempos  que  correm,  em  que  o  prato  forte  é  se  o  Pais  vai  ou  não  ao  fundo,  fico-me  por  apenas  imagens.

Os/as Doentes da Familia

Parece  que  as  coisas  se  estão  a  compor,  no  que  diz  respeito  aos  problemas  de  saúde  da  Família,  o  Neto  já  tirou  o  gesso  do  braço,  e  já  o vai  mexendo  menos  mal,  agora  é  o  tempo  que  ajudará  a  que  fique  mesmo  bem.
A  «Patroa»  que  está  com  a  zona,  tem  estado  complicado,  a  situação  agravou-se  pelo  diagnóstico  errado  no  Hospital  São  Francisco  Xavier,  andou  a  fazer  tratamentos  para  outras  doenças,  e  isso  atrasou  a  recuperação,  mas  agora  parece  querer  «arribar».

Resto  eu  que  estou  com  uma  valentíssima  constipação,  levei  a  vacina  á  duas  semanas,  e  não  sei  se  é  reflexo  disso  ou  não,  a  verdade  é  que  chegou  forte,  mas  nada  que  não  passe  rapidamente  espero  eu,  as  fotos  nada  têm  a  ver  com  a  mensagem,  são  apenas  para  dar  um  pouco  de  animo,  neste  momento  de  crises.

Paço de Arcos

Morei  em  Paço  de  Arcos,  em  três  casas  distintas,  a  primeira  para  onde  fui  no  dia  8  de  Janeiro  de  1969,  no  dia  seguinte  ao  meu  casamento,  e  que  agora  ostenta  publicidade  a  um  Restaurante,  daí  saí  para  a  outra  no  mesmo  largo,  junto  ao  Restaurante  Os  Arcos,  aí  morei  em  dois  locais  distintos,  mas  no  mesmo  prédio,  e  em  ultimo  lugar,  na  vivenda  que  se  vê,  numa  rua  por  cima  da  linha  do  Caminho  de  Ferro,  concretamente  na  rua  Joaquim  Moreira  Rato,  daí  fui  para  a  quinta  da  Figueirinha,  e  desta  para  a  morada  que  estou  á  cerca  de  vinte  cinco  anos  em  Vila  Fria.

Mostro  também  uma  foto  do  antigo  Cinema  de  Paço  de  Arcos,  que  foi  transformado  num  Banco,  e  na  cobertura  instalaram  uma  porcaria  qualquer  que  parece  uma  estufa  para  plantas.

Fui até á Capital

«Estou  com  baixa  psicológica»,  e  não  me  apetece  dar  as  «caras»  no  outro  blog,  nem  fazer  comentários  aos  blogs  dos  Amigos,  assim  quando  me  apetece  vou  debitando  neste  qualquer  coisa  que  me  apeteça  escrever.
Hoje  fui  a  Lisboa  de  manhã  muito  cedo,  aliás  cheguei  ao  Cais  do  Sodré  ainda  a  manhã  estava  a  «nascer».

Segui  junto  ao  Rio,  e  fiz  a  primeira  foto  no  Terreiro  do  Paço,  a  uma  piscina  que  por  lá  está  ao  alto,  junto  ao  Ministério  das  Finanças,  talvez  esteja  á  espera  que  o  Ministro  da  área  acabe  de  nos  afogar  a  todos  com  as  medidas  que  está  a  tomar,  para  ele  fazer  o  mesmo,  e  como  as  águas  do  Tejo  estão  muito  poluídas  talvez   queira  antes  afogar-se  nesta  piscina  com  água  potável.
Segui  até  Santa  Apolónia,  subi  as  ruas   Diogo  do  Couto,  e  Vale  de  Santo  António,  nesta  rua  e  num  prédio  devoluto,  vejo  os  pés  dum  Homem  que  saiam  num  buraco  da  porta,  fiquei  ali  parado  a  ver  se  estavam  imóveis.

Fiquei  algum  tempo  a  ver  se  havia  reacção  da  Pessoa,  mas  como  não  mexia,  desci  uns  metros  e  numa  mercearia  perguntei  á  Senhora  se  já  se  tinham  apercebido  da  situação,  que  sim  que  era  um  sem  abrigo  que  costumava  ali  pernoitar,  acompanhou-me  e  após  chamar  várias  vezes  pelo  seu  nome,  o  infeliz  mexeu,  sinal  que  estava  vivo,  segui  o  meu  caminho  até  Sapadores  daí  até  á  Almirante  Reis  desci  até  á  baixa  e  novamente  a  caminho  de  casa.

E a casa não pára de meter água

Mais  uma  viagem  á  terra,  para  tentar  reparar  as  infiltrações  de  água  que  nascem  como  cogumelos,  apesar  da  parte   do  telhado  que  se  colocou  de  novo  no  Verão,  ainda  meter  água,  já  não  tenho  idade  para  isto,  e  a  brincadeira  está  a  sair-me  cara,  não  só  em  Euros  mas  também  em  dores  no  corpo,  hoje  então,  tive  que  andar  de  joelhos  em  cima  do  telhado,  e  estou  aqui  feito  num  oito,  a  própria  viagem  já  é  suficiente  para  cansar,  ir  e  voltar  no  mesmo  dia,  já  não  dá.

Vamos  ver  nas  próximas  chuvas  como  se  comporta  nos  locais  que  hoje  andei  a  a  reparar.

Passei  mais  uma  vez  junto  á  ex-quinta  da  minha  Irmã,  e  dói  o  coração  ver  que  tanto  ela  como  o  Marido  não  vão  receber  o  que  tinham  direito  na  venda  da  propriedade,  e  o  vigarista  e  a  mulher  meteram  uma  valentes  massas  nos  bolsos,  como  dizia  o  outro:  é  a  vida

Vila Verde

Fui  á  terra,  verificar  se as  fortes  chuvadas  que  caíram  durante  o  fim  de  semana,  tinham  acontecido  também  por  lá,  e  em  caso  afirmativo  se  a  parte  do  telhado  que  foi  substituído  durante  o  Verão  tinha  deixado  entrar  água,  e  infelizmente  ainda  não  foi  desta  que  me  vi  livre  das  infiltrações,  pelo  menos  em  três  locais,  vou  ter  que  arranjar  solução  para  isto  logo  que  o  tempo  permita  que  suba  ao  telhado.

Lisboa junto ao Tejo

Mais  uma  volta  por  Lisboa,  saindo  do  Cais  do  Sodré,  subindo  a  Rua  do  Alecrim  até  ao  Rato,  daí  á  Av.  da  Liberdade,  desci  até  ao  Rossio,  e  daqui  até  ao  Rio  e  novamente  Cais  do  Sodré.