sábado, 31 de agosto de 2013

SEMPRE A APRENDER

Pois é, quando um gajo pensa que já viu tudo, aparece-lhe na frente coisa nunca antes vista, foi o que me sucedeu há dias quando andei a dar á perna na zona do Estoril, ali mesmo á entrada da Vila (no sentido Lisboa, Cascais) antes mesmo do cruzamento que vai para o Alcoitão há uma rua á esquerda que vai dar ao passeio Marítimo mesmo junto á Estação da CP do Estoril, e ao caminhar por essa rua observo um chalé antigo em estado de abandono, com mato bastante alto a rodeá lo.

Como todos já vimos, este Verão tem sido  uma catástrofe em incêndios, e ao ver aquele mato todo ali junto á estrada, pensei que mais dia menos dia lá vai aquilo arder, a casa abandonada não deve ter grandes coisas no seu interior de valor, mas há uma coisa que é importante, lá vão Bombeiros para evitar que o incêndio se propague ás outras casas que não têm culpa nenhuma do estado de abandono que os vizinhos deixaram chegar o chalé, mas o que me chamou mais a atenção foi o cartaz enorme afixado no bojo da casa, e que nos chama a atenção, que a casa "é privada e não está á venda", mas qualquer casa que não tenha nela afixado um cartaz a dizer que se Vende, é porque não está á venda! Ou estarei eu a sonhar? Então para quê aquele cartaz? Será que apanharam Sol em demasia na moleirinha? Então e se limpassem o mato e se calassem, e metessem o cartaz naquele sitio não seria melhor?
 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

LISBOA VISTA DAS ALTURAS

Como já escrevi no Facebook, hoje fui dar a minha volta semanal por Lisboa, é sabido que as minhas visitas são para caminhar, as horas que ando por lá ainda está tudo no primeiro sono, os que se deitaram, pois muitos deles e elas ainda andam por lá á espera que o «João Pestana» os leve até ao vale de lençóis,  são os chamados «filhos da insónia» a coisa é tão grave que despejam garrafas umas atrás das outras goela abaixo, e nem mesmo com estes calmantes medicinalmente reconhecidos como «bota abaixo» os conseguem dobrar, por ali andam, quais zumbis, quem sabe se á procura da rolha, que não perderam.

Mas não é da minha lavra, o que bebem ou deixam de beber, e só falo no assunto porque me apareceu pela frente um Jovem, de garrafa de cerveja á sua frente, telemóvel numa mão, um frenesim a mandar mensagens, e cá o Rapaz a querer sentar o rabo na cadeira que me oferecia o Fernando Pessoa algures no Largo do Chiado, e o tal Rapaz ali especado olho arregalado a olhar para mim como se eu tivesse vindo doutro planeta, ó Rapaz, para o caso de não saberes, e se por algum milagre destas tecnologias leres esta prosa, fica a saber que aquela cadeira ao lado do Poeta, serve precisamente para quem quiser fazer uma foto ao lado do Pessoa o poder fazer, não é para ficar ali a fazer cera, para isso servem as cadeiras vizinhas, ou então cu no chão que também sabe bem, especialmente agora no Verão.

Mas também não era sobre o ocupa cadeiras que queria falar, era sobre um boato que anda para aí, sobre cá o rapaz ter medo das alturas, é certo que não me estou a ver num avião, helicóptero ou ave dessa semelhante, mas daí a ter medo das alturas vai uma grande distância, e para provar que as vertigens das alturas não são comigo, hoje fui ver Lisboa por cima, isto vai servir para calar os meus Amigos que se riem quando digo que de avião nem morto, mas isso é apenas uma forma de falar, mas como ia dizendo hoje passei pelo Largo do Carmo, e como o Elevador de Santa Justa fica ali ao lado, fui até lá, tirei uma fotos á Cidade, tudo nas calmas, e o resultado aqui fica, não serão grandes fotos, o Sol que é um ajudante de peso ainda andava escondido algures, mas quem dá o que tem, a mais não é obrigado.
 
Para terminar, um pouco de História do Convento do Carmo, paredes meias com o Elevador, e do qual aqui mostro algumas imagens: Este Convento foi mandado construir por D. Nuno Alvares Pereira no ano de 1389, foi ocupado inicialmente por Frades Carmelitas de Moura, chamados por D. Nuno para ingressar no convento em 1392. Em 1404, D. Nuno doou os seus bens ao convento e, em 1423, ele mesmo ingressou no convento como religioso, período em que as suas obras estariam concluídas. O Condestável escolheu ainda a Igreja do Convento como sua sepultura.
O terramoto de 1755 destruiu grande parte do Convento, que não foi recuperado, a parte que sobreviveu foi ao longo dos tempos sofrendo obras, alberga numa parte o Comando da G.N.R. e o Museu Arqueológico numa outra dependência.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

VILA VERDE DOS FRANCOS (ANTIGO)

Tenho andado a adiar a mensagem que se segue, por esta ser bastante extensa, e ter de escrever letra por letra o que é uma grande pastilha, apesar dos meus textos não serem propriamente pequenos, mas este só tem significado se for a totalidade daquilo que consegui descobrir sobre Vila Verde antiga, e duvido até que alguém a vá ler, mas agora que se aproximam as Eleições Autárquicas faz todo o sentido para os meus Conterrâneos, sejam Candidatos ou Eleitores, é certo que águas passadas não movem moinhos mas é sempre bom saber o que fomos, o que somos, e ainda o que queremos ser, há ainda outra razão, prometi que divulgaria um texto onde estivessem algumas datas que fizeram história na Freguesia, e as promessas são para serem cumpridas, então aqui vai.

"Na Província da Estremadura, Patriarcado de Lisboa, Comarca de Torres Vedras, donde dista duas léguas, entre Alenquer e Óbidos, está situada V.V. dos Francos.
O Donatário, Marquês de Angeja, D. Pedro José de Noronha, camarista de Sua Alteza, tem a sua Real Fazenda, é murada com cerca, tem noras, água todo o ano em grande abundância, muitas árvores, laranjeiras, pereiras, ameixeiras e figueiras, muitas árvores silvestres com pombal com pombos bravos e que são sustento dos seus administradores, e sempre conserva mais de mil. Foi fundada esta Vila, no tempo de El-Rei D. Afonso Henriques, por um Fidalgo Franco, os pesos e medidas desta Vila é tudo em bronze tem as armas de El-Rei D. Sebastião glória memória.
 
Tem 168 moradores, e o número máximo de pessoas dá quinhentas e noventa e quatro.
Está situada nas faldas da Serra de Montejunto onde há um convento de religiosas de São Domingos, donde dista uma légua, para poente entre montes há um castelo que está quase demolido e donde se avista Santarém, V. Nova da Rainha, Azambuja, Berlengas, São Martinho, Óbidos e Nazaré.
Tem a poente os lugares de Avenal com uma Ermida com seu alpendre, Orago N. Srª da Ajuda, frequentada em romagens principalmente em Setembro, com seu Capelão aos Domingos e dias Santos. Os moradores dão um moio de trigo, têm vinte e dois fogos, e dista meia légua da Matriz. Tem a sua festa com missa cantada e sermão no primeiro Domingo de Setembro. Tem algumas azenhas que costuma moer com a água que vem das faldas da Serra, tem fazenda do Donatário a que chamam Casal de Montemuro.

Tem o lugar da Rechaldeira com sua Ermida de N. Srª do Amparo, tem nove moradores com boas campinas e pomares.
Tem mais o lugar da Rabissaca com seis moradores, e distam estes dois lugares da Matriz um quarto de légua.
Tem mais o lugar de Lapaduços, com sua Ermida com seu alpendre Orago S. Miguel, com catorze moradores e fazem um moio de trigo. Tem o seu Capelão aos Domingos e dias Santos, situado a poente da chamada Serra Galega, dista da Matriz quase meia légua.
Fazem festa do Anjo a 29 de Setembro, com sermão e missa cantada.
Tem mais o lugar de Casais Galegos com doze moradores, sua Ermida com alpendre, Orago N. Srª da Salvação, missa aos Domingos e dias Santos. É frequentada em muitas romagens em todo o ano, tem o seu Capelão aos Domingos e dias Santos, dão um moio de trigo, dista da Matriz um grande meia légua.

Tem mais o lugar da Portela com sua Ermida, seu alpendre Orago Sta. Bárbara, fabricada pelos seus moradores, tem nove moradores, tem seu Capelão e dista da Paróquia pequena meia légua, todas estas Ermidas são representadas pelo prior da Matriz V. Verde, e confirmados pelo Vigário-Geral do Patriarcado.
Tem mais os seguintes Casais: Casal dos Flogos com um morador, Casal da Furuana com dois moradores, Casal do Tomás com dois moradores, Casal da Serra com um morador Casal da Boavista, Casal do Pinheiro, Casal Alziro, Casal Novo, Casal da Casa Lima, Casal do Romão, cada qual com um morador, em todos tem muita água e terras excelentes para pomares.

Tem ainda: Casal do Fetal, Casal da Carriça, Casal Barraul, Quinta do Pedrefe, Fonte Pipa, Casal do Malpique, Casal da Lavandeira, Casal do Mende, cada um com seu morador.
A Paroquial está dentro da Vila, Orago N. Srª dos Anjos, toda em abóbada e uma só nave, é Sagrada e nela se faz a Semana Santa, contra Sepulcro, até ao dia de Páscoa, o Adro é murado com roda com três portais, e se fosse terra levaria mais de dois alqueires de semeadura.
Tem esta Igreja dois altares, Altar-Mor na sua tribuna tem a imagem milagrosa da N. Srª dos Anjos, com muita perfeição e de que os paroquianos têm especial devoção assim como os povos vizinhos, na Banquete do Altar tem S. João Baptista e a Irmandade do Santíssimo, é Juiz perpétuo o Marquês Donatário: Confraria N. Srª dos Anjos de que é Juiz Perpetuo o Prior.

O Altar da parte do evangelho é do menino Jesus, com sua confraria, tem S. Sebastião, N. Srª do Rosário, São José Evangelista, São Gregório: N. Srª do Rosário tem a sua festa no último dia de Outubro. Tem a festa da Srª dos Anjos Padroeira, com o Santíssimo exposto com sessenta dias de indulgência a 15 de Agosto. A festa do Santíssimo Sacramento é no 3º Domingo do mesmo Mês, com todo o esplendor e grandeza. O Pároco é Prior emprestado pela casa de Angeja, tem a renda dos Passais da Igreja que dá mais ou menos 500 mil reis, nela tem o Foral desde 1650 os filhos segundos da casa de Angeja, dotados de muitas virtudes, caridades e letras. Desde sempre representaram esta Igreja, esta família.
 
Tem um Convento de Religiosas e Frades, distante da Matriz um quarto de légua: Orago N. Srª da Visitação e de que é Padroeiro o Marquês de Angeja e foi quinta dos seus antepassados, onde ainda hoje há uma grande mata de árvores silvestres, excelente água com muita abundância, um lago bastante grande. É este Convento morada de muitos religiosos, e do Provincial do Capitulo geral de Toledo, têm 32 Religiosos moradores.
Em nossos tempos tem morrido alguns religiosos exemplaríssimos muito conhecidos pelos grandes milagres realizados, Frei Manuel Marcieno 2/9/5/1746; Frei Manuel das Neves 20/5/1749; Frei Sebastião de S. Leonardo 11/1/1697, Frei Sebastião de Jesus, pregador jubilado em 20/3/1776.
É muito conhecido o Padre Frei João da N. Srª; Regedor do Donatário na Portela desta Freguesia e foi colegial Perpétuo em Coimbra onde foi Doutorado Cónego na Sé da mesma cidade e faleceu sendo Vigário Capitulo no Governo do Bispado de Coimbra, merecedor dos maiores empenhos, pelas suas Letras e Virtudes, e tem as armas que muitos grandes homens nos tempos antigos e nestes novos, como Gregório Ferreira de Faria, Sargento-Mor da Comarca de Leiria.
 
Tem esta terra duas Feiras Francas no ano, uma no dia de S. Brás, outra a 28 de Outubro, dia de S. Simão e S. Judas. Não tem esta vila correio porém serve-se pelo de Alenquer, donde dista duas léguas. Dista 10 léguas de Lisboa. Não há lagoa celeste mas tem muitas Fontes e uma muito especial chamada da Formiga junto a esta vila. Não é praça de armas.
Não morreu alguém no terramoto de 1755 muito conhecido a não ser o "Poeta de Xabregas".
Tem Hospital, e quem o administra é a casa da Misericórdia que recebe de renda um moio de trigo.
Tem casa da Misericórdia e Igreja, com sua Irmandade de que é perpétuo Provedor o Marquês Donatário, e que tem um governo semelhante ao da Misericórdia de Lisboa, e que foi dado no tempo de El-Rei D. Manuel.

Tem esta Igreja um só altar onde é venerada a imagem do Senhor dos Passos, com muita perfeição pela sua antiguidade dizem em tudo semelhante ao Senhor dos Passos da Graça em Lisboa. É esta Igreja toda azulejada com duas portas, couro e casa da Irmandade, tem a sua procissão na Quarta Sexta-feira da Quaresma, e na mesma Igreja fazem os terreiros a procissão em Domingo de Ramos. Junto á vila há a Ermida do Anjo da Guarda, da parte sul toda abóbada com um só altar, tem confraria, juiz, juíza e mordomo, e fazem a festa com toda a solenidade no terceiro Domingo de Julho mas os seus donatários veneram todos os tempos do ano.
 
Tem na parte poente a Ermida de S. Brás, com um só altar, administrada pela casa da Misericórdia, frequentada em romagem principalmente no dia 3 de Fevereiro. Os frutos da terra são em abundância, como o trigo, cevada, vinho, algum milho e azeite, e toda a casta de fruta em abundância, muito gado miúdo, ovelhas e cabras e caça, perdizes e coelhos. Tem dois juízes ordinários, um na vila e outro no seu termo fazem audiências ás semanas, um procurador e três vereadores, confirmado tudo pelo Marquês de Angeja, senhor desta vila, a Câmara está sujeita ao seu governo e das justiças de Torres Vedras, cabeça de Comarca, tem um capitão ordenança sujeito ao General da Estremadura, e como espiritual está  sujeita esta vila ao vigário da casa de Alenquer donde dista duas léguas. Não pagam jogada os moradores desta vila e seu termo mas sim um tributo real com suas rendas. Foram estas letras escritas pelo Senhor Manuel Nobre Pereira mandado pelo Vigário da casa do Marquês de Vila Verde dos Francos em 15/08/1759
Prior João
 
Costumam os moradores desta vila e seu termo irem a uma Sírio da Nossa Senhora da Misericórdia, a sete de Setembro á Igreja no termo do Concelho de Óbidos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

ÁGUA E MAIS ÁGUA

A última mensagem que aqui publiquei foi sobre a água que bebemos, e a que desperdiçamos, hoje volto a escrever sobre o precioso liquido, mas desta vez para elogiar a poupança que observei hoje de manhã quando caminhei da Quinta da Figueirinha em Oeiras, para o Centro Comercial Oeiras Parque, a primeira fonte a lavar a estrada foi junto ao monumento aos Combatentes na  Figueirinha,  a segunda ali nas barbas da Clinica dos Poetas, é certo que tive de arrepiar caminho para não levar banho, nos dois locais, mas isso não interessa nada para o bonito espectáculo que apreciei ao vivo e a corres












domingo, 11 de agosto de 2013

A ÁGUA QUE BEBEMOS, E A QUE ESTRAGAMOS

Com um Inverno daqueles á antiga que tivemos, já sinto a falta de chuva, esta canícula que está a acontecer dá-me cabo dos neurónios, o raciocino vai-se embora, os miolos começam a aquecer, e pronto acabou, nada me sai que se aproveite, depois como ando por aí nas minhas caminhadas vendo asneiras, umas atrás das outras, ainda piora mais as coisas, depois ainda este braço que nunca mais se endireita, não dá nem para tirar macacos do nariz, nem tão pouco para coçar isto ou aquilo, isto é que vai uma crise, mas não era nada disto que queria dizer, mas as coisas saem-me todas baralhadas e sem sentido, mas vou fazer uma pausa, colocar a cachola debaixo do chuveiro para ver se ganho novo alento, e depois volto á carga.

Cá estrou novamente, e muito melhor, já consegui apanhar o fio da meada que tinha deixado escapar, queria, aliás quero, falar sobre a água, a da chuva mas principalmente aquela que bebemos, e muitos desperdiçam, como se não custasse tempo e dinheiro o  precioso liquido, talvez ainda estejam a pensar que a água que consumimos vem dali da Zona do Casal de Cambra e Caneças, como ainda se pode ver por lá o célebre Aqueduto das Águas Livres  pensarão que há por ali água com fartura, mas, ou estão enganados ou o pior estão-se marimbando para aquela que deitam para o esgoto, não são eles que  pagam, e o Povo é sereno, não repara nestas ninharias, mas vamos aos factos!

Ontem andei ali pelo Parque dos Poetas, e era um rio de água a correr pelos caminhos que vão dar ao Parque, até nem era para falar no assunto, para não dizerem que só vejo o que está mal, mas hoje vi a mesma coisa no Jardim de Oeiras, ali nas traseiras do Pavilhão da A.D.O. aquilo era digno de ser visto, a erva ali viçosa e duma altura que dá para se esconder dentro dela um cão de rabo alçado, e não ser visto, aliás, estou a pensar seriamente em ir na próxima Quinta Feira á Feira da Malveira comprar um ou dois borregos e colocá-los ali a pastar, em pouco tempo tenho carneiros vistosos para vender ali no talho, e isto acontece porquê? Bem, a rega é suposto ser automática, liga e desliga ás horas programadas, e pronto, ou seja empreiteiro, ou o próprio pessoal do Município, programa a coisa e! Está o serviço feito, então pergunto eu, não há ninguém escalado para ir verificando se as coisas estão a funcionar corretamente? Se os aspersores estão bem regulados, e a mandar a água para o local previsto? Que responda quem souber.

Mas já que estou com  a mão na água, direi que o grosso desse bem escasso que abastece os Concelhos a Sul do Castelo do Bode, vem dessa barragem, qualquer coisa como 90%, a restante tem origem em diversos poços no Ribatejo, das nascentes do Alviela,  e também do Rio Tejo, a que sai da Barragem, é daí bombada para a Central de Tratamento da Asseiceira, e daqui transportada até á Central Elevatória de Vila Franca de Xira, e daqui, (e no que respeita aqui a Oeiras) pelo Adutor da Circunvalação até aos Reservatórios da E.P.A. L. de Vila Fria, e destes para os diversos Reservatórios dos S.M.A.S de Oeiras, que depois a distribui pelos Consumidores finais, e entre estes a Câmara que pelo que tenho visto trata muito mal este precioso liquido.
No caso da água com origem no Ribatejo, esta é encaminhada para a Estação de Tratamento do Vale da Pedra, próximo do Cartaxo, e daqui encaminhada para os diversos destinos para ser aí distribuída.
Como é fácil de constatar, a água para chegar a nossas casas (e ás regas de Jardins Públicos ou Privados), tem um custo nada desprezível, e só espero que com a ânsia de privatizações que anda por aí, este bem não seja cobiçado, por Chineses ou outros endinheirados, para que  não nos comecem a vender gato por lebre.