segunda-feira, 26 de agosto de 2013

LISBOA VISTA DAS ALTURAS

Como já escrevi no Facebook, hoje fui dar a minha volta semanal por Lisboa, é sabido que as minhas visitas são para caminhar, as horas que ando por lá ainda está tudo no primeiro sono, os que se deitaram, pois muitos deles e elas ainda andam por lá á espera que o «João Pestana» os leve até ao vale de lençóis,  são os chamados «filhos da insónia» a coisa é tão grave que despejam garrafas umas atrás das outras goela abaixo, e nem mesmo com estes calmantes medicinalmente reconhecidos como «bota abaixo» os conseguem dobrar, por ali andam, quais zumbis, quem sabe se á procura da rolha, que não perderam.

Mas não é da minha lavra, o que bebem ou deixam de beber, e só falo no assunto porque me apareceu pela frente um Jovem, de garrafa de cerveja á sua frente, telemóvel numa mão, um frenesim a mandar mensagens, e cá o Rapaz a querer sentar o rabo na cadeira que me oferecia o Fernando Pessoa algures no Largo do Chiado, e o tal Rapaz ali especado olho arregalado a olhar para mim como se eu tivesse vindo doutro planeta, ó Rapaz, para o caso de não saberes, e se por algum milagre destas tecnologias leres esta prosa, fica a saber que aquela cadeira ao lado do Poeta, serve precisamente para quem quiser fazer uma foto ao lado do Pessoa o poder fazer, não é para ficar ali a fazer cera, para isso servem as cadeiras vizinhas, ou então cu no chão que também sabe bem, especialmente agora no Verão.

Mas também não era sobre o ocupa cadeiras que queria falar, era sobre um boato que anda para aí, sobre cá o rapaz ter medo das alturas, é certo que não me estou a ver num avião, helicóptero ou ave dessa semelhante, mas daí a ter medo das alturas vai uma grande distância, e para provar que as vertigens das alturas não são comigo, hoje fui ver Lisboa por cima, isto vai servir para calar os meus Amigos que se riem quando digo que de avião nem morto, mas isso é apenas uma forma de falar, mas como ia dizendo hoje passei pelo Largo do Carmo, e como o Elevador de Santa Justa fica ali ao lado, fui até lá, tirei uma fotos á Cidade, tudo nas calmas, e o resultado aqui fica, não serão grandes fotos, o Sol que é um ajudante de peso ainda andava escondido algures, mas quem dá o que tem, a mais não é obrigado.
 
Para terminar, um pouco de História do Convento do Carmo, paredes meias com o Elevador, e do qual aqui mostro algumas imagens: Este Convento foi mandado construir por D. Nuno Alvares Pereira no ano de 1389, foi ocupado inicialmente por Frades Carmelitas de Moura, chamados por D. Nuno para ingressar no convento em 1392. Em 1404, D. Nuno doou os seus bens ao convento e, em 1423, ele mesmo ingressou no convento como religioso, período em que as suas obras estariam concluídas. O Condestável escolheu ainda a Igreja do Convento como sua sepultura.
O terramoto de 1755 destruiu grande parte do Convento, que não foi recuperado, a parte que sobreviveu foi ao longo dos tempos sofrendo obras, alberga numa parte o Comando da G.N.R. e o Museu Arqueológico numa outra dependência.


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