domingo, 6 de outubro de 2013

A REPÚBLICA

Digamos que no que respeita ao regime Republicano, sou mais ou menos como na Religião, ou no Futebol, na Religião sou Católico mas não pratico, no Futebol sou Benfiquista mas não dou para esse peditório, ou melhor não vejo jogos ao vivo, e na TV só com o Glorioso a ganhar, quanto ao que aqui me trás, a República, sou mais ou menos como nos casos anteriores, não gosto da Monarquia, isto de um Pais estar sujeito a esta parvoíce da hereditariedade, nascer Filho bom, mais ou menos ou não valendo um chavo, ter de ser Rei ou Rainha, não me entra na cachimónia, assim não há dúvida que sou Republicano, mais por exclusão de partes que por mérito deste regime, que tem sido uma grandessíssima merda, antes era a lei da rolha e porrada no canastro de quem se opusesse, agora um feudo de ladrões e vigaristas, porra que é demais!

Mas o dia foi ontem, e eu só estou a escrever sobre a data da implantação da Republica hoje, ou seja no dia seguinte, logo aqui se vê que sou um Republicano de meia tijela, ou talvez não, quem sabe se estava á espera que nas comemorações oficiais aparecesse por lá um qualquer Buíça, fizesse o trabalho que está por fazer, e hoje eu estivesse aqui a relatar o sucedido, também é uma hipótese, mas não isto é tudo sereno, já lá dizia o Almirante Pinheiro de Azevedo, "isto é só fumaça" o Povo é pacifico e o mínimo que lhe acontece são umas bordoadas da Policia sempre pronta a defender a casta mandante, aldrabões e quejandos, quais vendedores da banha da cobra com as costas quentes!

Mas não era sobre filosofia que queria escrever, era sobre o 5 de Outubro data da implantação da República cá no rectângulo.
Ontem, como escrevi no Facebook, andei por Paço de Arcos, Terra para onde fui habitar nos idos de 1969, e aqui havia uma Família, essa sim Republicana dos quatro costados, a Família Pinhanços, proprietária da Casa dos Cacetes, Pais e Avós do Actor José de Castro. Nesse dia ainda a manhã vinha longe lá estava um dos Pinhanços a içar a Bandeira no seu terraço que aqui mostro, hoje ao abandono, e onde sobrevive uma nespereira, também o piso superior da casa onde nasceu José de Castro, está a ameaçar ruina, salva-se por enquanto o café com esplanada, sinal dos tempos, é a vida!
 

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