quinta-feira, 20 de março de 2014

"SERÁ DEFEITO DE FÁBRICA?"

Estou convencido que a minha alergia a tudo o que se relaciona com Médicos, Hospitais, Centros de Enfermagem ou Centros de Diagnóstico já vem de longe, não faço a mais pequena ideia de como surgiu a doença, (mas desconfio) e também não conheço a terapêutica, e assim lá vou ter de enfrentar estas situações com muita dificuldade, o grande problema em enfrentar Médicos e exames é o tempo de espera, a ida ao Médico ou fazer exames devia funcionar como por exemplo uma ida ao supermercado comprar leite em pó, ou á Farmácia comprar um supositório, é preciso, vai comprar na hora, nas consultas e exames um gajo marca, e vai ser atendido daqui a semanas ou Meses, e entretanto durante esse tempo só penso nisso, é o Dentista, daqui a 15 dias, é a Ecografia daqui a um Mês,  depois é ir mostrar os resultados ao Médico daqui a duas semanas, o que me tem valido é que ultimamente não tenho tido muitas queixas, caso contrário morria da cura.


Ontem fui buscar o resultado das análises, vêm lá uns valores alterados, agora enquanto não as for mostrar ao Médico ando mesmo doente, já nem me apetece fazer as habituais caminhadas, comecei a levantar tarde, hoje eram quase seis horas, enfim uma pequena tragédia, amanhã vou á Ecografia, só de pensar nisso, começo a transpirar, mas dizia eu que desconfio de como surgiu esta fobia, pois é, já tenho a minha dose, durante oito anos corri seca e Meca para descobrir a cura para uma Urticaria esquisita, até a Espanha fui parar por diversas vezes, aliás foi aqui que consegui saber alguns dos produtos alimentares que influenciavam o «despertar» da Urticaria, antes já tinha tido três estadias em Hospitais, uma de 14 dias outra de 78 e outra de quase quatro Meses, fiquei portanto vacinado para o resto dos meus dias, sonho com Hospitais, tenho pesadelos com Médicos/as, e pior só faço asneiras que me obrigam a recorrer a estes/as.

Senão vejam só estes exemplos: Um dia numa das minhas muitas habilidades, lembrei-me de subir para um barril com tampo de vidro, para apanhar figos numa figueira que tinha aqui junto á casa, o gajo não aguentou partiu, e enfiei o casco dento do barril juntamente com os estilhaços do vidro, o resultado foi um grande golpe num pé, a Família ficou em choque com a dimensão do corte e queria que fosse ao Hospital, entretanto o meu Sobrinho chega, telefona para a Esposa que é Médica e está de serviço no Hospital de Cascais, para eu ir rapidamente para ser tratado, pois é, e depois querem coser isto? Que sim, tem de levar pontos, então não vou, e só após prolongadas conversações (que duraram mais ou menos como a conversa Seguro-Passos) e a garantia que não era cozido lá fui.



Noutra ocasião (antes de ser bicho do mato) estava num almoço convívio com vários Familiares e Amigos batendo-me com um almoço comemorativo dum aniversário da minha Comadre, nos jardins da casa dos meus Compadres na Costa da Caparica, não recordo se não havia água na mesa, se por outra qualquer razão, subi ao primeiro andar, entro na cozinha, agarro num garrafão de água e respectivo copo e zás, que a sede apertava, um copo cheio pela goela abaixo (estávamos em Setembro em pleno Verão, e o almoço apetitoso), mas é pá, esta água queima, porra que isto é detergente de lavar a loiça, desci ao jardim e contei o que se tinha passado, foi um ai Jesus, tens de ir ao Hospital fazer uma lavagem ao estômago, outros diziam para vomitar, dedos pela goela abaixo, incentivando-me a beber azeite, pois sim, engoli quase um litro e de vómitos nada, a coisa acabou por passar, e ainda aqui estou para contar.



Noutra ocasião tenho em mãos a tarefa da lavagem de todos os Reservatórios dos Concelhos de Oeiras e Amadora, (que coitados não sabiam o que isso era á séculos), acelerado como sempre, tenho algum do Pessoal dentro do Reservatório de Leceia, quando chego vindo doutro local vou descer para ver como está a decorrer o trabalho, mas em vez de descer pelos degraus, (achei que era muito demorado pois a altura ainda é grande) e vou descer antes pelo resguardo que tem menos de metade dos degraus, pois sim, ia para aí no segundo, escorregam-me as mãos e aí vai ele direitinho ao fundo, batendo com as costelas nos ferros pelo caminho, aterrei lá em baixo, ganhei entretanto juízo e a custo sem que alguém no fundo se apercebesse, fui subindo pelos degraus correctos, chegado cá cima, foi pedir para chamem uma ambulância e hospital com costelas fracturadas, como se vê, ainda cá vou andando para contar estas aventuras mal sucedidas. E para terminar, quem teve coragem para ler esta lenga, lenga até aqui perguntará? Porque carga de água vem toda esta conversa? Porque me disseram que falar daquilo que nos apoquenta alivia, aqui está! Mas não aliviou nada.









1 comentário:

  1. Era bom que se assim fosse,
    Melhor seria não ser preciso lá ir
    Três enxadas e uma foice
    O melhor é levar a vida a sorrir!

    Tinha pressa ele dizia,
    A enfermeira respondeu!
    Lá em Vila Franca de Xira
    No hospital apareceu!

    A pressa é no supermercado,
    Aqui no hospital não há pressas
    Você veio aqui para ser tratado
    Não para ouvir falsas promessas!

    É verdade, verdadinha,
    A enfermeira tinha razão
    Por causa da política mesquinha
    Está instalada a confusão!

    Bo tarde para ti amigo Virgílio, um abraço.
    Eduardo.

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.