Pior que ditadura, é viver numa espécie de democracia onde não podemos dizer todas as verdades que "observamos" vivi a primeira vários anos da minha vida, paguei alguma coisa por dizer e fazer aquilo que julgava certo, hoje vivo numa camisa de sete varas onde não posso ou melhor não devo dizer aquilo que estes que a terra há-de comer vêm, e aquilo que vêm é de deixar uma gajo á beira dum ataque de nervos, mas outros valores se sobrepõem á vontade que tenho de pôr a boca no trombone. Chateia-me andarem-me a roubar para encher a pança a chulos, mas, aguenta coração, que dizem-nos que a chulice vai acabar, é o acabas! convido daqui os Troikanos a saírem dos gabinetes do Terreiro do Paço e arredores para irem ao País real ver como estamos na mesma, sem tirar nem pôr. Mandem mais os milhões que os comilões cá os esperam.
Tenho que ver e calar, fazendo-me de mouco, surdo e mudo, tudo isto porque ao abrir a boca poria em risco alguns que me são queridos que nada têm a ver com o assunto, mas não duvido que sairiam prejudicados se levasse para a frente aquilo que me eu gostaria, para ficar a bem com a minha consciência mas tenho de travar a fundo para não me estampar, e não fazer sofrer os que me estão próximos, nesse estampanso virtual, neste País de corruptos e ladrões, a vingança ainda é utilizada como arma de arremesso desta gente sem escrúpulos e sem vergonha.
Tenho que ver e calar, fazendo-me de mouco, surdo e mudo, tudo isto porque ao abrir a boca poria em risco alguns que me são queridos que nada têm a ver com o assunto, mas não duvido que sairiam prejudicados se levasse para a frente aquilo que me eu gostaria, para ficar a bem com a minha consciência mas tenho de travar a fundo para não me estampar, e não fazer sofrer os que me estão próximos, nesse estampanso virtual, neste País de corruptos e ladrões, a vingança ainda é utilizada como arma de arremesso desta gente sem escrúpulos e sem vergonha.
Ficarão com certeza curiosos das razões deste meu desabafo, mas tal como diria o Octávio Machado! Vocês sabem do que estou a falar, de facto não sabem, mas façam de conta sim, ou então que eu não disse nada, não posso, melhor não devo, pôr os nomes aos bois, pelo menos enquanto alguém precisar de mim, quando chegar o dia em que entenda que já todos seguiram o seu caminho, porei então a boca no trombone, ou como Saramago titulou um dos seus livros! "Todos os Nomes" e zarpo daqui para fora, já ando por aqui á tempo demais, e quanto mais próximo estiver da «granja» menos despesa darei a quem cá ficar.
A distância é curta pois não chega aos vinte quilómetros de Vila Verde até lá, e apesar do Vicente já lá ter ido várias vezes aceitou fazer-me companhia e lá fomos fazer mais quatro quilómetros é esta a distância que percorremos para visitar toda a Quinta, sobre esta, as imagens falam por si, o que posso dizer é que está uma obra notável, e que merece ser visitada., a entrada são dois euros e cinquenta cêntimos, mas no fim da visita oferecem uma garrafa de vinho, aliás para os apreciadores a saída da Quinta faz-se pela garrafeira, com vinhos para todos os gostos, produção é da casa. É assim mesmo Comendador, para fazer ver aos ricaços cá do burgo que nem só de milhões vive o Homem, o dinheiro que aqui investiu em prol das Gentes deste «pobre Pais de mão estendida á caridade externa» foi muito bem empregue, e mostre-lhes com quantos paus se faz uma canoa e que engulam os seus milhões e que estes lhes façam bom proveito.
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